quinta-feira, 6 de outubro de 2016

José Mário Vaz tenta resolver crise

O Presidente da República iniciou as auscultações no âmbito do acordo para a saída da crise sob a égide da CEDEAO. José Mário Vaz recebeu hoje o primeiro-ministro Baciro Dja e o presidente do Parlamento Cipriano Cassamá, os dois responsáveis divergem sobre a figura do primeiro-minsitro. 

Sem avançar com o nome, o presidente da Assembleia Nacional Popular, Cipriano Cassama disse que a proposta do Parlamento sobre a figura que irá chefiar o futuro Governo entregue ao Presidente da República, visa ajudar a resolver a crise.

"Acabei de entregar ao senhor Presidente da República a nossa reacção sobre o acordo, quem poderá dirigir este governo e com quem. Essa é a opinião da Assembleia para efectivamente desenvolver as acções que possam trazer a este país a calma e ao sossego."

O primeiro-ministro, Baciro Djá defende que o seu governo tem a maioria dos deputados, por isso, a constituição de qualquer governo deve respeitar a maioria e o acordo.

"Não pode haver outras interpretações que não sejam as que estão (...) plasmadas neste acordo assinados pelas partes. A perspectiva do PAIGC de que ele é que ganhou as eleições ele é que tem de chefiar o governo. Eu penso que de forma inequívoca de que este nosso governo tem uma maioria".

As consultas com os signatários do acordo, patrocinado pela Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental -CEDEAO- para saída a crise, levam amanhã ao Palácio da República, o PAIGC e o PRS.

Terminadas as audiências, as partes  do acordo vão-se deslocar a Conacri, sexta-feira, para o encontro de avaliação com o mediador da crise guineense, o Presidente Alfa Condé. Em Conacri está o Represente do Secretário-geral da ONU na Guiné-Bissau, Modibo Turé para tentar impulsionar a implementação do acordo assinado há 25 dias.
Rispito.com/RFI, 05-10-2016

Sem comentários:

Enviar um comentário

ATENÇÃO!
Considerando o respeito pala diversidade, e a liberdade individual de opinião, agradeço que os comentários sejam seguidores da ética deontológica de respeito. Em que todas as pronuncias expressas por escrita não sejam viciadas de insultos, de difamações,de injúrias ou de calunias.
Paute num comentário moderado e educado, sob pena de nao sair em público