terça-feira, 25 de outubro de 2016

PR com grandes incertezas para a resolução da crise

No âmbito das auscultações com vista a implementação do acordo assinado em Conacri, José Mário Vaz ouviu hoje 41 partidos políticos sem assento parlamentar, onde a maioria dos mesmos recomendaram a dissolução do Parlamento e a respetiva convocação de eleições legislativas antecipadas

José Mário Vaz já deve estar completamente perdido com o controlo do país. Ou seja, segundo Marciano Índi, representante da APU PGB do ex candidato presidencial, Nuno Gomes Nabian, disse que o Presidente da republica parece quem está perante um cenário em que não sabe o que fazer. Conforme explicações do Indi, "O Presidente disse está perante um dilema em que se nomear um elemento do PAIGC para o cargo do primeiro-ministro, os quinze e o PRS vão bloquear o país; e se nomear um representante dos 15 o PAIGC continuará a bloquear o normal funcionamento das instituições do Estado".
O político entende que, perante as grandes incertezas do Mário Vaz, a solução preferencial  seria a do “mal menor”: dissolver o Parlamento e convocar novas eleições legislativas.

Na opinião da líder do PUSD, Carmelita Pires, entende que o acordo de Conacri foi um atentado à soberania do país, na medida em que “serão os atores a controlar a governação do país” e – afirma – isso não seria um cenário realista. Visivelmente revoltada com a situação de impasse político, afirma que o encontro com o Presidente não trouxe nada de novo e lança fortes repudio ao "dito" o acordo prevê reformas estruturais impossíveis de fazer em um ano e meio, ainda com um provedor externo que irá supervisionar um país livre e soberano, a moda de uma (neo)colonização.
Assim, na opinião da Pires, a saída poderá ser encontrada na escolha de uma figura independente, idónea e que tenha a noção dos reais problemas do Estado,  já que, segundo ela, a solução está na coesão para proceder a reestruturação do Estado guineense.

Lider de UPG, Fernando Vaz, disse que a situação não está fácil, mas acredita numa saída possível.

Silvestre Alves, Líder de Movimento Democrático Guineense, em representação de cinco partidos sem assento parlamentar, disse que enquanto os 15 deputados não regressarem a casa não haverá governo na Guiné-Bissau, porque o que está em jogo é o interesse particular de cada um dos  atores dessa crise e não o intresse do povo.
Por isso aconselha o PR, PAIGC, PRS e o grupo dos "15" para criarem um espírito profundo de chegarem ao entendimento para desatar o cordão do enforque ao povo.

Nesta quarta-feira, o Presidente da República deverá reunir-se com os partidos políticos com assento parlamentar e na quinta feira será a vez do Governo e da mesa da Assembleia Nacional Popular.
Rispito.com, 25-10-2016



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