terça-feira, 31 de janeiro de 2017

CIPRIANO CASSAMA REÚNE COM P5


Cipriano Cassama
Cipriano Cassama, líder do parlamento guineense reuniu hoje com membros da comunidade internacional residentes no país. 
Este encontro com o chamado P5 visou analisar a situação interna do parlamento, assim como de recente assalto feito ao gabinete da presidência do hemiciclo na semana passada.
Segundo Ansumane Sanhá, diretor de gabinete, a falta de condições de segurança terá a ver com o facto de o Governo ter mandado substituir o corpo de vigilância do edifício do Parlamento "sem o consentimento" de Cassamá, "como manda a lei".
Ansumane Sanhá
Numa reunião de cerca de hora e meia em casa de Cipriano Cassamá, onde está a exercer funções, o presidente da ANP transmitiu a sua preocupação aos membros do grupo P5: representantes em Bissau da Comunidade Económica de Estados de África Ocidental (CEDEAO), União Africana, União Europeia, Comunidade de Países de Língua Portuguesa Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP) e Nações Unidas.
Ansumane Sanhá afirmou que a situação no Parlamento continua "numa indefinição total" e que Cipriano Cassamá quer que o P5 ajude na busca de uma solução que inclua a retirada do corpo de segurança colocado no local pelo Governo.

O primeiro-ministro, Umaro Sissoco Embaló, disse que compete ao ministro do Interior determinar a substituição do corpo de segurança em qualquer órgão de soberania e que a mudança operada no Parlamento obedeceu à lei.
Sissoco Embaló prometeu mesmo que irá mandar reabrir as portas do Parlamento, que têm estado fechadas há mais de um ano, devido às divergências entre o órgão legislativo e o Governo.
Cipriano Cassamá transmitiu também ao P5 a sua estranheza pelo facto de a CEDEAO ainda não ter disponibilizado soldados para garantir segurança no Parlamento como tem feito com outros órgãos de soberania.

O diretor do gabinete do líder do Parlamento assegurou que o P5 prometeu uma resposta às preocupações de Cipriano Cassamá.
Da parte da comunidade internacional ninguém prestou declarações no final do encontro.
Por alegada falta de condições de segurança no edifício do Parlamento, Cipriano Cassamá tem vindo a trabalhar na sua residência há cerca de duas semanas, facto considerado por deputados que apoiam o Governo de Sissoco Embaló como abandono de serviço.
Ansumane Sanhá refuta a acusação e afirma que a lei guineense prevê que o órgão funcione fora do edifício físico.
Rispito.com/Lusa, 31-01-2017

1 comentário:

  1. Muita brincadeira. Muita brincadeira mesmo.Como e possível um titular de um órgão de soberania tão importante como é a ANP, abandonar o se poste de serviço em tempo de paz com o pretexto de haver uma cria ao de melhores condições de segurança.Ainda por cima a a apelar o envio de uma segurança estrangeira. Que vergonha o espectáculo que estamos a assistir na Assembleia. Este órgão ou melhor o seu Presidente esta a bloquear claramente o jogo democrático. Mas estou convencido que a razão vencerá e em breve.

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