sexta-feira, 6 de janeiro de 2017

TRÊS TÉCNICOS PORTUGUESES AJUDAM SELEÇÃO DA GUINÉ-BISSAU

A seleção da Guiné-Bissau conta com três técnicos portugueses que a ajudam a preparar-se para o Taça das Nações Africanas (CAN'2017), a disputar de 14 de janeiro a 5 de fevereiro no Gabão.

Filipe Moreira, treinador de guarda-redes, Nelson Pires, fisioterapeuta, e João Gião, especialista em metodologia de treino de campo, são vistos diariamente ao lado de técnicos guineenses na preparação dos 'djurtus'. 
Em declarações à agência Lusa, depois do primeiro e único jogo treino realizado pela seleção guineense diante dos jogadores que atuam no campeonato local, João Gião mostrava-se confiante com as indicações dadas pelos jogadores ainda que lamente que alguns estejam com ritmos diferenciados.

A Guiné-Bissau irá participar pela primeira vez na CAN'2017, os adeptos sonham e vaticinam bons resultados na fase de grupos, em que os 'djurtus' irão defrontar o Gabão, os Camarões e o Burkina-Faso, mas João Gião quer que se tenham "os pés bem assentes na terra".
O técnico luso lembra que é a primeira vez que a Guiné-Bissau disputa uma fase final e ainda por cima, realçou, terá pela frente seleções cujos jogadores "jogam regularmente a Liga dos Campeões".

"Não estamos a falar de adversários banais. Estamos a falar de equipas compostas por jogadores do topo mundial", enalteceu João Gião, destacando o avançado gabonês Aubameyang, que diz ser o melhor jogador africano do momento.
O treinador luso respeita os três adversários que a Guiné-Bissau defronta na fase de grupos, mas acredita na "humildade e capacidade de sofrimento" que os guineenses demonstraram durante o apuramento para superar as dificuldades. "O objetivo é dignificar o nome da Guiné-Bissau", sublinhou João Gião.

A imprensa desportiva do país tem criticado a opção do selecionador guineense, Baciro Candé, que preferiu levar mais médios do que defesas e avançados para a CAN, mas João Gião diz ser normal uma vez que cada um tem a sua opção.

A expectativa e ânsia que se reina entre os guineenses levou na aventura dos falsificadores a quererem aproveitar o momento para angariar algum dinheiro de forma ilegal.
Mas a iniciativa estoirou quando Polícia Judiciária desmantelou  rede montada de fabrico e venda de equipamentos contrafeitos da seleção de futebol.
O caso foi tornado publico quando  Fernando Jorge da Costa  em conferência de imprensa, disse que a PJ capturou 531 cachecóis, 100 camisolas e calcões e ainda 311 Chinelos com símbolos da Guiné-Bissau, fabricados ilegalmente por comerciantes chineses e da Guiné-Conacri. Neste momento o caso está seguir a tramitação legal para chegar aos tribunais .
Rispito.com/Lusa, 06-01-2017

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