INTERPOL condena deturpações mal-intencionadas das declarações do seu diretor
O Gabinete Central Nacional da INTERPOL esclareceu que a entrevista concedida a 17 de Fevereiro à e-Global pelo seu diretor Martinho Camará, tinha como objetivo alertar as autoridades nacionais e internacionais sobre o perigo das drogas e eventual influência das organizações narcóticas no país, se as medidas preventivas não forem adotadas em tempo útil.
Em comunicado de imprensa, a INTERPOL referiu que estas declarações foram deturpadas por alguns órgãos nacionais e internacionais, bem como redes sociais, que segundo o gabinete visavam pôr em causa o nome de algumas figuras políticas e altos dirigentes do país.
Neste sentido, a INTERPOL qualificou de mal-intencionadas e graves as alegadas deturpações, pelo seu grau de violência e pela sua natureza contra as instituições do Estado, cujas alegações a INTERPOL considera serem passíveis de ser apuradas assim como os seus autores, mediante inquérito conduzido pelas autoridades competentes.
O Gabinete da INTERPOL disse ainda que lamenta e condena com veemência a conduta nas redes sociais e de alguns órgãos nacionais e internacionais, apelando à contenção e retratar a informação em causa a favor da paz e estabilidade bem como em prol da convivência pacífica entre os guineenses.
Relativamente ao recente workshop sobre o uso das ferramentas da INTERPOL nas investigações de tráfico de cocaína, o Gabinete da INTERPOL lembra também que o encontro tinha como objetivo, entre outros, reforçar as capacidades das instituições de justiça criminal em matéria de investigação criminal e no controlo das fronteiras, fortalecer a cooperação inter-regional nos domínios de boas práticas, trocas de informações e de experiências.
Rispito.com/e-Global, 27-02-2017
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