Banco da União da Guiné-Bissau pede ajuda a PR para evitar encerramento

O Banco da União da Guiné-Bissau é detido pelo Banco de Desenvolvimento do Mali.
"O que se passa com este banco, neste momento, é a falta de pagamento de créditos há muito tempo. É por esta razão que viemos e contamos com o apoio das autoridades do Mali para intervir junto do Governo guineense e da mais alta autoridade guineense, que o Presidente da República (José Mário Vaz), e ministra das Finanças para encontrarmos uma solução rápida para apoiar este banco", afirmou o antigo primeiro-ministro do Mali.
Ahmed Mohamed AG Hamami, que falava aos jornalistas após um encontro com José Mário Vaz, afirmou que desde 2012 que o BDU tem problemas e que o "banco mãe sempre suportou".
Sem adiantar os valores do crédito malparado, o responsável disse que a situação pode pôr em risco e penalizar o futuro daquela instituição bancária na Guiné-Bissau.
"Este banco tem estado a participar desde a sua criação no financiamento da economia da Guiné-Bissau. Penso que também é um banco útil e indispensável para o desenvolvimento do país. Era bom que este banco não fechasse. É preciso fazer tudo para que este banco continue a operar e a contribuir para o desenvolvimento da Guiné-Bissau", sublinhou.
O BDU é um dos bancos da Guiné-Bissau que têm uma grande carteira de crédito malparado.
O crédito malparado aos bancos na Guiné-Bissau é de cerca de 30 mil milhões de francos cfa (cerca de 45 milhões de euros).
Rispito.com/Lusa, 31-07-2017
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