sábado, 8 de julho de 2017

Polícia proíbe manifestação de cidadãos contra crise política na Guiné-Bissau

A polícia proibiu hoje uma manifestação de um grupo de cidadãos contra a crise política na Guiné-Bissau alegando a falta de autorização, disse Sumaila Djaló, um porta-voz do grupo de Inconformados, à Lusa.
Por volta das 07:00 (08:00 em Lisboa) alguns elementos do Movimento de Cidadãos Conscientes e Inconformados com a crise política começaram a se juntar na rotunda do aeroporto internacional de Bissau mas quando se preparavam para iniciar a manifestação a polícia surgiu e mandou dispersar, contou Djaló.
"Foi uma ordem ilegal", indicou o porta-voz dos Inconformados, acrescentando que tiveram que acatar de momento por temerem que a polícia investisse sobre os manifestantes.
Sumaila Djalo disse que o movimento não tinha que ter nenhuma autorização da polícia, conforme a lei guineense, mas comunicar a pretensão de organizar a manifestação pública pacífica.
"A polícia não só não nos deixou manifestar como impediu alguns jornalistas presentes no local que fizessem o seu trabalho", afirmou Djaló que vê no ato a "implantação de uma ditadura autêntica" na Guiné-Bissau.
A Lusa tentou, sem sucesso, contatar o comando da polícia.
O porta-voz dos Inconformados anunciou que já na segunda-feira o movimento - constituído essencialmente por jovens- vai entregar uma carta ao Ministério do Interior avisando que no sábado, dia 15, vai realizar uma nova manifestação em Bissau.
A acção, como tem sido nos últimos oito meses, servirá para o movimento denunciar a persistência da crise política no país, exigir a dissolução do Parlamento, a renúncia do chefe do Estado, José Mário Vaz, e a convocação de eleições gerais.
Para o movimento José Mário Vaz é o principal responsável pela crise política que já dura há cerca de dois anos.
Rispito.com/Lusa, 08-07-2017

Sem comentários:

Enviar um comentário

ATENÇÃO!
Considerando o respeito pala diversidade, e a liberdade individual de opinião, agradeço que os comentários sejam seguidores da ética deontológica de respeito. Em que todas as pronuncias expressas por escrita não sejam viciadas de insultos, de difamações,de injúrias ou de calunias.
Paute num comentário moderado e educado, sob pena de nao sair em público