terça-feira, 31 de outubro de 2017

Associação de defesa do consumidor denuncia venda de produtos fora do prazo

Associação de Defesa do Consumidor de Bens e Serviços (Acobes) da Guiné-Bissau denunciou  a venda no país de produtos fora do prazo ou sem indicações de prazo de validade.
A denúncia foi feita pelo secretário-geral da Acobes, Bambo Sanhá, que pediu a intervenção urgente da inspeção-geral do Ministério do Comércio.
Bambo Sanhá acrescentou que à Acobes têm chegado, ultimamente, várias denúncias de casos de produtos fora do prazo, alguns danificados, outros sem indicações de prazo de validade, mas que continuam a ser comercializados principalmente nos mercados de Bissau, disse.
O secretário-geral da Acobes deu como exemplo a farinha de trigo e a manteiga de uma determinada marca importada que disse estarem "há muito fora do prazo de validade" ao ponto de alguns estabelecimentos comerciais estarem a retirar os dois produtos das prateleiras devido aos protestos dos clientes.
Bambo Sanhá indicou que a sua organização entregou algumas amostras dos dois produtos a inspeção-geral do Ministério do Comércio de quem espera agora medidas para ordenar a retirada total desses produtos do mercado.
Recentemente circularam informações que indicavam a existência no mercado guineense de "arroz de plástico".
Bambo Sanhá alertou ainda os consumidores para aquilo que considera de "produtos duvidosos" que não apresentam informações sobre a data em que foram produzidos e nem o prazo de validade para o consumo humano.
Lamentou ainda o facto de a Acobes denunciar a existência de "várias irregularidades no mercado" sem que haja resposta das autoridades. E finaliza dizer que mesmo assim a sua organização não vai parar e pede aos consumidores que apresentem todas as suspeitas ou informações de produtos ou serviços que denotem irregularidades.
O secretário-geral da Acobes diz ainda ser triste que passados mais de 40 anos desde a independência, o país ainda não possuir um laboratório de controlo de qualidade de produtos, o que disse "prejudica enormemente" a saúde da população.
Rispito.com/Lusa. 31-10-2017

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