A razão, o perpetrador e os sustentáculos da atual situação de crise são conhecidos

Seus apoiantes que são: os membros da atual direção do PRS e todos os
Deputados do grupo Parlamentar desta formação na ANP; o “grupo dos 15”
Deputados desviantes e expulsos do PAIGC; a atual direção do PND e seu Deputado
único na ANP (provavelmente até à data após a assinatura do Acordo de Conakry);
e, o So Nado Mandinga, na qualidade do Deputado desviante e expulso do PCD.
Explica-se:
(1) nenhum, mas nenhum Chefe de Estado do nosso mundo moderno atual;
(2) de nenhum regime que se quer de Democracia Parlamentar Representativa e
de Estado de Direito, tal como é este do nossoatual sistema em vigor, tal como
definido pela nossa Constituição da República e as demais Leis;
(3) um Chefe de Estado, que, de facto, queira colocar o seu paísnuma
situação de estabilidade governativaefetiva, definitiva e duradoura;
nenhuma figura política portanto, deste nível de umChefe de Estado,
alimentada de uma tal vontade política, iria criar e numa única Legislatura, um
e, muito menos, três Governos de Iniciativa Presidencial, NA SITUAÇÃO DE UMA MAIORIA
ABSOLUTA SAÍDA DAS URNAS, INSTALADA PLENA E INTEGRALMENTE NO PARLAMENTO.
‘Plena e integralmente’, querdizer, instalada em cada caso de uma nova ronda
votiva, logo no início da Legislatura (a IX, no nosso presente caso), em todos
os Órgãos da Estrutura Orgânica e do Funcionamento do respetivo Parlamento (a
ANP, no nosso caso).
Negar Governos Constitucionais (1º e 2º Governos do PAIGC nesta IX
Legislatura) e, no lugar destes, criar Governos da Iniciativa Presidencial; acampar-se
freneticamente nesta posição durante 897 dias, ou seja, 29 meses e 27 dias,
correspondentes a 2 anos, 5 meses e 27 dias;
Nenhuma figura e nenhum ator político que queira instalar uma situação de estabilidadeefetiva,
definitiva e duradourano seu país agiria desta maneira.
Porque contra um dos primeiros princípios “Bê-á-bás” dos regimes da Democracia Parlamentar Representativa e de
Estado de Direito,tal como este do nosso tipo nesta matéria.O princípio que se
presenta assim: NA SITUAÇÃO DE UMA MAIORIA ABSOLUTA SAÍDA DAS URNAS, INSTALADA PLENA E
INTEGRALMENTE NUM PARLAMENTO, DE UM REGIME TAL COMO ESTE NOSSO EM VIGOR, NÃO SE
PODE CRIAR, MAS EM CASO ALGUM E PELO JEITO NENHUM, GOVERNOS DE INICIATIVA
PRESIDENCIAL.
Qualquer Líder Principal, vestido das prerrogativas de não importa qual
título, agindo contra este princípio, cria uma situação de crise. E, qualquer
outro autor fazendo-se seu apoiante, num tal engajamento, se faz automaticamente
seu cúmplice. Cúmplice de um
perpetrador e sustentáculo ao mesmo tempo da respetiva situação de crise então
criada por aquele.
Eis o problema. Eis o acontecido neste nosso pequeno país do POVO
BOM, desde o dia 12 de Agosto de 2015 até à data de hoje (16.01.2018), sem
causa justa do género nenhum de ninguém destes protagonistas indicados mais
acima.
Sem causa justa, senão essa aí do nosso S. Exa. So Presi, Dr. JOMAV, que após
um ano e pico da governação no posto do Presidente da República (23.06.2014 –
12.08.2015), contra todos os conselhos, avisos e evidências das possibilidades
de uma interpretação no sentido positivo, de certos atos políticos
significativos então ocorridos no terreno (p. Ex., a votação na ANP, de 2
moções de confiança em favor do 1º Governo Constitucional do PAIGC em funções
na altura), veio lançar a iniciativa da implementação do seu projeto baseado na
sua descabida e absurda ideia da governação da Guiné-Bissau, neste seu mandato,
através, apenas, dos seus Governos da Iniciativa Presidencial. Criando,
evidentemente, esta atual vaga da presente situação de crise.
E repito.Sob o apoio dos membros da atual direção do PRS e todos os
Deputados do grupo Parlamentar desta formação na ANP, o “grupo dos 15”
Deputados desviantes e expulsos do PAIGC, a atual direção do PND e seu Deputado
único na ANP (provavelmente até à data após a assinatura do Acordo de Conakry)
e, o So Nado Mandinga, na qualidade do Deputado desviante e expulso do PCD. São
estes que se meteram a apoiar o nosso So Presi nesta sua inglória iniciativa,
fazendo-se logo cúmplices desta situaçãoentão criada.
O nosso S. Exa. So Presi, agindo portanto deliberadamente contra este
indicado princípio “Bê-á-bá”, sem
mais sem menos, mantendo o país inteiro, como já referido, numa situação de
crise, durante 897 dias, ou seja, 29 meses e 27 dias, correspondentes a 2 anos,
5 meses e 27 dias (já foi assinalado, hoje é 16.01.2018); e isso, num país que, pelas suas vastas, variadíssimas e sérias graves antigas e atuais
fragilidades, nem sequer só uma única hora devia demorar numa tal situação de
crise. O que faz com que, agir desta tal maneira, só é
capaz disso, alguém e grupo de gente desprovidos, no
fundo, no fundo, de todo o SENTIDO DE ESTADO, da RESPONSABILIDADE
POLÍTICA ASSUMIDA E AFIRMADA e do BOM SENSO.
Eis a verdade “seko kan” desta nossa situação de crise para quem é honesto,
querendo e determinado a sempre ser bem justo com as “coisas” e em particular neste
assunto. Senão, o resto é apenas cantiga, nabo, diversão e tudo mais neste
sentido.
Mas então,
alguém podia objetar para contrariar toda esta afirmação e explicação cá
expostas. Estaúltima para fundamentar a primeira.
Neste caso,
o autor deste exercício mandava simplesmente o interpelador concernente para o terreno,
à recolha de dados empíricos sobre todas e/ou mais significativas diligências
engajadas pelo nosso S. Exa. So Presi, Dr. JOMAV ele mesmo, em certos casos, e
noutros, pelo intermédio dos seus apoiantes, para fazer passar os Programas dos
dois últimos Governos da sua Iniciativa na ANP. Com uma referência particular à
decisão do Acórdão nº 02/2016 do Supremo Tribunal de Justiça bissau-guineense
(STJ), do dia 16 de Setembro de 2016 (Cif., Acórdão N° 2/2016, do dia 16 de
Setembro de 2016, do STJ).
A decisão que veio
desmentir todas as teses (ou simples veleidades pessoais) tendo sido veiculadas
no sentido contrário a esta defendida afirmação neste exercício, referente a este
um dos princípios “Bê-á-bás” da
Democracia aqui indicado.
As teses tendo sido
veiculadas, após um ano e pico de governação (23.12.2015) na presente IX
Legislatura, sob os conceitos do surgimentode “UMA NOVA CONFIGURAÇÃO
PARLAMENTAR”, impulsionadora de “UMA NOVA DINÂMICA POLÍTICO-PARLAMENTAR”,
sustentadas por “UMA NOVA MAIORIA ABSOLUTA” (e/ou a “NOVA MAIORIA PARLAMENTAR”)
que mostrava “GARANTIAS DE ESTABILIDADE GOVERNATIVA ATÉ
AO FIM DA PRESENTE [IX] LEGISLATURA” (Cif.,Decreto Presidencial N° 02/2016, do dia 26 de Maio de 2016).
O ato de demissão hoje (16.01.2018) do So Premiê Sissoco entra, entre
outros, na mesmalinha de provas empíricas desta antes indicada decisão do
Acórdão.
O So Sissoco na capa do Premiê! Estapersonagem tendo vindo a governar com todos
os efeitos, 336 dias o nosso país inteiro, numa situação de pior ilegalidade
total e absoluta jamais tido e visto aqui.Porque evidentemente (sem contar com
a proposta da sua nomeação, a sua nomeação efetiva e investidura [empossamento]
ilegais), tendo governado desde o dia 10 de Fevereiro de 2017,num já expirado
período de graça de 60 primeiros dias estabelecidos constitucionalmente,sem Programa e nem Orçamento Geral de Estado até à data de
hoje, da sua demissão; portanto, 10 meses e 10 dias a bel-prazer. Recorde-se
que o seu Executivo foi empossado no dia 12 de Dezembro de 2016.
Concluindo, e mais uma vez, que a verdade “seko kan” seja
dita. Agir desta tal maneira, tal como exposto neste texto, só
é capaz disso, alguém e grupo de gente desprovidos, no fundo,
no fundo, de todo o SENTIDO DE ESTADO, da RESPONSABILIDADE POLÍTICA ASSUMIDA E
AFIRMADA e do BOM SENSO.
E essa alguém e grupo de gente são, repito: o nosso S. Exa. So Presi, Dr.
JOMAV e seus apoiantes. Nomeadamente, os membros da atual direção do PRS e todos
os Deputados do grupo Parlamentar desta formação na ANP, o “grupo dos 15”
Deputados desviantes e expulsos do PAIGC, a atual direção do PND e seu Deputado
único na ANP (provavelmente até à data após a assinatura do Acordo de Conakry)
e, o So Nado Mandinga, na qualidade do Deputado desviante e expulso do PCD.
Obrigado.
Por uma Guiné-Bissau de HOMEM NOVO (Mulheres e Homens),
íntegro, idôneo e, pensador com a sua própria cabeça.
Que reine o bom senso.
Amizade.
A.
Keita
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