segunda-feira, 18 de junho de 2018

Eletricidade a Bissau deverá estar regularizado a partir de Outubro

O fornecimento de eletricidade a Bissau deverá estar regularizado a partir de outubro com um contrato para a distribuição de fuel óleo, anunciou o primeiro-ministro guineense, Aristides Gomes.

O líder do Governo guineense fez o anúncio à margem de um encontro de trabalho com uma missão técnica do Banco Mundial (BM), que se encontra em Bissau para estudar a possibilidade para a melhoria imediata do abastecimento de energia elétrica.

Aristides Gomes avançou que o Governo, apoiado pelo Banco Mundial, estuda com a empresa inglesa Agrekko a possibilidade de revisão do contrato de fornecimento de energia em vigor ao abrigo do qual Bissau recebe 15 megawatts de energia produzida a gasóleo.

É intenção do Governo guineense que a energia passe a ser produzida com base no fuel óleo, combustível que as autoridades acreditam ser impossível de ser roubado como acontece com o gasóleo na central elétrica de Bissau.

Nos últimos meses, a capital guineense conhece cortes sistemáticos de energia. As autoridades indicam que o roubo do gasóleo leva àquela situação.

Para já, a solução é a mudança do tipo de combustível, mas antes do final do ano, o primeiro-ministro quer ter um contrato assinado entre a Empresa de Eletricidade e Águas da Guiné-Bissau (EAGB) e uma empresa que fornece energia a partir de um barco que ficará ancorado ao largo de Bissau.

Cristina Svensson, a representante do Banco Mundial na Guiné-Bissau, que participou na reunião com Aristides Gomes, disse que a sua instituição "está do lado das autoridades" e vai apoiar, com uma assistência técnica, as iniciativas visando a melhoria da gestão da EAGB. Svensson anunciou uma assistência de três anos para a melhoria do desempenho da EAGB.

O diretor-geral da empresa, René Barros, pediu calma à população de Bissau, salientando que compreende o défice no fornecimento de energia elétrica, como é reclamado pelos clientes.

O mesmo dirigente afirmou que a Agrego se comprometeu a fornecer 15 megawatts à EAGB, mas neste momento apenas dá 14, devido a uma avaria num grupo eletrogéneo. René Barros esclareceu que para atender toda população de Bissau, seriam necessários mais de 40 megawatts de energia elétrica. 
Rispito.com/Lusa, 17-06-2018

Sem comentários:

Enviar um comentário

ATENÇÃO!
Considerando o respeito pala diversidade, e a liberdade individual de opinião, agradeço que os comentários sejam seguidores da ética deontológica de respeito. Em que todas as pronuncias expressas por escrita não sejam viciadas de insultos, de difamações,de injúrias ou de calunias.
Paute num comentário moderado e educado, sob pena de nao sair em público