sexta-feira, 20 de julho de 2018

Serifo Nhamadjo disposto a ser candidato para a presidência da republica

Image result for Serifo NhamadjoO ex-Presidente guineense de transição, Serifo Nhamadjo, está disposto voltar a ser líder do país desde que os militantes do PAIGC o escolham como candidato às presidenciais de 2019.

Numa entrevista à rádio Jovem de Bissau, Serifo Nhamadjo afirmou que vai às primárias do PAIGC e se for a escolha dos militantes vai se apresentar ao eleitorado, para tentar ser Presidente guineense.

"Já dei provas de ser uma pessoa aglutinadora", afirmou Nhamadjo, para sublinhar que o país "precisa de um líder que possa dar totais garantias para que o primeiro-ministro possa governar bem", disse.

Presidente de transição da Guiné-Bissau na sequência do golpe de Estado de abril de 2012 até junho de 2014, Nhamadjo apenas espera que o próximo candidato às presidenciais pelo PAIGC seja escolhido por voto secreto "conforme os estatutos", sublinhou.

"Penso que não seria democrático, se por exemplo, o atual presidente do partido assumisse que é ele o candidato (às presidenciais) sem que tenha sido sufragado pelos militantes", observou Nhamadjo, referindo-se a Domingos Simões Pereira.

Questionado sobre as suas relações pessoais com Simões Pereira, o ex-Presidente de transição guineense, disse serem "excelentes", ainda que Simões Pereira "seja um sportinguista ferrenho" e ele "um benfiquista assumido".

Serifo Nhamadjo, de 60 anos, que entre outros cargos também foi presidente do parlamento, considerou ter experiência suficiente para "unir as várias franjas" da sociedade guineense "hoje desavindas, por vários motivos".

Sobre o atual Presidente guineense, José Mário Vaz, Nhamadjo disse não ter tido oportunidade para falarem pessoalmente, ainda que tenha tentado um encontro várias vezes, disse.

Nhamadjo afirmou também que se fosse o líder atual da Guiné-Bissau, nunca iria permitir que os problemas políticos fossem tratados fora do país, como aconteceu com a mediação da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO).

"Gerimos a transição, mas nunca permitimos que os de fora viessem cá indicar-nos qual o caminho para a nossa crise na altura", destacou Serifo Nhamadjo, um apaixonado pelo futebol, que chegou a dirigir o Benfica de Bissau e o Desportivo de Mansabá
Rispito.com/Lusa, 20-07-2018

1 comentário:

  1. Concordo com o Serifo em relação a alguns pontos:
    -Falha do Presidente por ter acusado as pessoas de corupção e passados 3 anos ninguém foi preso. Isto é, não houve(ou não há) provas;
    -O DSP não pode permitir, que as pessoas cheguem hoje ao PAIGC, sem percurso nenhum no Partido, passem logo para o Comité Central ou Bureau Politico!!!
    Nestes dois pontos, estamos de acordo...mas em relação a mediação de/da CEDEAO...parece que a memoria do ex-presidente foi curta! Quem foi que patrocinou o Presidente (Serifo Nhamadjo) e o Governo de Transição, e como ponta de lança, o porta disparates Nando Vaz, depois do derrube do Governo de Cadogo? R: CEDEAO!!!! E a maior vergonha da Guiné-Bissau foi o Senhor, como Presidente da República, ter sido empossado por um ministro da Nigéria!!! Que vergonha, caro compatriota! Agora os senhores contestam a mediação da CEDEAO só pelo facto de, desta vez, não servir os vossos interesses!!!
    Fico por aqui, Mantenhas de Gabú Sara!

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