quinta-feira, 27 de agosto de 2020

VLADIMIR DEUNA CONTESTA LIDERANÇA DO PAIGC

Guiné-Bissau: Vladimir Deuna recém-regressado ao PAIGC pede renúncia do  líder do partido – CAPITAL NEWSSeis anos depois de Domingos Simões Pereira (DSP) assumir a liderança do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC).
 Alguns militantes do PAIGC que reclamam a reconciliação no partido e no país, já minimizam a polémica em torno dos resultados eleitorais das presidenciais de 2019 e vêm Domingos Simões Pereira, ex candidato e presidente do PAIGC, como um problema para no partido.

O Presidente da República, Umaro Sissoco Embaló foi um dos que envolveu-se no pretenso processo de reconciliação, mas a Direcção do PAIGC desvaloriza categoricamente os promotores da iniciativa. 

Depois dos resultados eleitorais de 29 de Dezembro, o país entrou em crise profunda. A crise provocou uma indenição sobre o que pode acontecer a curto e médio prazo, existindo enormes expectativas sobre o pronunciamento das Nações Unidas, e no PAIGC, tudo esta indefinido.

Em função desta indenição, um grupo de militantes encabeçados por Vladimir Deuna, exmilitante do MADEM que apoiou a candidatura de Domingos Simões Pereira na segunda volta das presidenciais, decidiu promover o que designa de reconciliação na família do PAIGC.

 Uma iniciativa que não conta com o aval da actual direcção do partido, que nunca pôs em causa a liderança de Domingos Simões Pereira. 

Vladimir Deuna iniciou o processo com um encontro com o Presidente da República, Umaro Sissoco Embaló, que é acusado pelo PAIGC de estar determinado a destruir o partido. O encontro teve lugar na sexta-feira, 21 de Agosto, sob forte cobertura mediática. No por fazer alusão sobre os resultados eleitorais e apontar Domingos Simões Pereira como “um azar” do PAIGC.

Acompanhado por mais três militantes do partido, Vladimir Deuna destacou também a disponibilidade de Umaro Sissoco Embaló em apoiar no for necessário para que o PAIGC normalize o ambiente interno e que reocupe a sua posição enquanto partido Libertador. Deuna considerou ser “desnecessário” o impasse político em torno dos resultados eleitorais, porque, foi “limpa” a vitória de Umaro Sissoco Embaló, sendo “má-fé” os protestos do seu adversário DSP.

 prometeu juntar as diferentes tendências no PAIGC e as demais formações políticas para que sejam priorizados os interesses do país. Porém, para Vladimir Deuna, o Presidente do PAIGC é “um problema para o país” e sublinhou que Domingos Simões Pereira “nunca progrediu o partido desde que chegou à liderança

A Direcção do PAIGC minimizou a iniciativa de Vladimir Deuna que qualica de um “militante irresponsável” que não conhece os ideais do partido. 

Os ataques a Vladimir Deuna tiveram eco nas redes sociais, onde um elevado número de cibernautas o qualicaram de “espião”, devido às suas constante mudanças partidária. Há quatro anos apresentouse como militante do PAIGC, dois anos depois do MADEM e nas presidenciais anunciou o regresso ao PAIGC.

Para já está afastada qualquer possibilidade de Vladimir Deuna ser recebido pelo PAIGC com este pretexto de reconciliação e no interior do partido falase na possibilidade de Deuna ser incluído no grupo de militantes que recentemente “traíram” o partido na Assembleia Nacional Popular. 

Apesar das criticas e ataque de que está a ser alvo, Vladimir Deuna é a primeira voz a levantarse contra o presidente do PAIGC e assumir o desaire eleitoral do PAIGC.
Rispito.com/e-Global, 27/08/2020

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