PAIGC quer a suspensão da sessão que aprovou o programa do Governo de Nabian
Tribunal de Justiça (STJ) a suspensão das deliberação da sessão parlamentar de 29 de Junho, na qual foi debatido e aprovado o Programa do Governo de Nuno Gomes Nabian.
O requerimento
intentado contra
Assembleia Nacional
Popular (ANP) e o seu
Presidente Cipriano
Cassamá é
fundamentado com base
na violação de vários
actos antecedentes e
durante a sessão tais
como a composição
irregular da mesa, na
qual faltavam o 1º vicepresidente e todos os
Secretários, mas
também devido à
substituição “viciada”
dos deputados,
participação “indevida”
dos deputados
impedidos pela plenária
e deliberações
aprovadas com falta de
quórum.
A contestação do PAIGC
assenta também na
forma como se procedeu Eduardo Mama Embaló
e Sola N’quilin,
respectivamente do
MADEM e do PRS, que,
segundo o PAIGC, terá
ocorrido na falta de
quórum e o Presidente
da ANP ter permitido
que os substitutos
fossem contabilizados
como deputados
efectivos.
Com muitos actos
administrativos
contestados, o PAIGC
citou o despacho do
ministro de Transportes,
Jorge Mandinga exarado
para exonerar das
funções, o DirectorGeral da APGB, que foi
eleito nas listas do PRS
para que pudesse estar
na sessão parlamentar.
Um procedimento
semelhante, conforme
às denúncias do PAIGC
foi adoptado pelo
Presidente da República,
Umaro Sissoco Embaló
que, no período fora do
expediente (num
domingo, 28 de Junho)
exonerou cinco
ministros, outrora.
Sobre este ponto, o
PAIGC requere a
impugnação porque,
segundo o seu
argumento, ANP não foi
noticada em tempo
real.
Também foram citados
dois deputados que
segundo o PAIGC, não
estavam em condições
de participar na sessão
porque já tinham sido
nomeados
embaixadores
nomeadamente Serifo
Embaló, para a China e
Serifo Djaló, para a
Rússia. Só que este
último, viu
recentemente Maria
Rosa Embaló a ser
nomeado para o lugar de
que sido apontado.
Nas contas do PAIGC, a
sessão decorreu com 9
deputados em “situação
de ilegalidade”, pelo que
quer que o STJ suspenda
todas as deliberações ali
saídas.
Na sessão aludida, a
bancada parlamentar do
PAIGC não participou
nos dois primeiros dias,
mas no terceiro marcou
a sua presença. A
comparência do PAIGC
foi interpretada como
uma forma de evitar
faltas consecutivas,
tendo em conta que
mantinha a sua posição
em não reconhecer o
Governo de Nuno
Gomes Nabiam. Tanto
assim que o PAIGC não
participou nos dias em
que o Programa do
Governo foi submetido a
votação.
Nelson Moreira, vicelíder da bancada
parlamentar conrmou à
e-Global que a nova
maioria parlamentar,
que sustenta o Governo,
já foi noticada pelo STJ
para que no espaço de
15 dias reaja à situação.
O Governo já contestou
todos os argumentos
patentes no processo e
considerou o novo
requerimento como uma STJ. O Governo de
Nabian arma que os
intentos do PAIGC não
terão qualuqer
resultado satisfatório
para os contestatários.
Rispito.com/e-Global, 21/09/2020
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