Seleção da Guiné-Bissau sofre intoxicação alimentar em Marrocos
O presidente da Federação de Futebol da Guiné-Bissau, Carlos Teixeira, disse hoje à Lusa que a seleção de futebol do país, que deveria defrontar Marrocos esta noite, sofreu uma intoxicação alimentar e poderá faltar ao jogo.
Nestas condições, não vou mandar os jogadores para o campo, seria um ato criminoso da minha parte", afirmou Carlos Teixeira, num contacto telefónico a partir de Marrocos.
Segundo o presidente da Federação guineense, praticamente todos os jogadores e os elementos da equipa técnica -- em que se incluem três portugueses -- estão com vómitos e diarreia desde o jantar de terça-feira.
Alguns jogadores foram assistidos no hospital, onde, disse Carlos Teixeira, receberam soro e outros tratamentos.
"Tirando Alfa Semedo e um ou outro, todos os jogadores estão com diarreia e vómitos. Assim não dá", observou o presidente da Federação guineense de futebol.
Carlos Teixeira disse ainda que está a tentar contactar o comissário do jogo, de nacionalidade serra-leonesa, mas ainda não conseguiu, para lhe comunicar a situação.
O presidente da Federação guineense de futebol já informou as autoridades do país.
A Guiné-Bissau deveria defrontar Marrocos hoje à noite em jogo da terceira jornada do Grupo I para o apuramento para o Mundial de Qatar, que se realiza no próximo ano.
O jogo, inicialmente, era para ser realizado na Guiné-Bissau, mas, dadas as más condições do estádio nacional 24 de setembro em Bissau, a Confederação Africana de Futebol (CAF) marcou-o em Marrocos.
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