PAIGC exige "esclarecimento cabal" sobre avião retido em Bissau
O comité central do Partido Africano para a Independência da Guiné-Bissau (PAIGC) quer que seja aclarado o caso do avião retido no aeroporto de Bissau, a mando do primeiro-ministro guineense, Nuno Gomes Nabiam.
O comité central do Partido Africano para a Independência da Guiné-Bissau (PAIGC) exige o "esclarecimento cabal da situação do avião A-340, que se encontra retido na pista do aeroporto internacional Osvaldo Vieira, sob custódia das autoridades do país, sujeito a investigação por parte de uma comissão criada para o efeito", segundo resoluções do encontro partidário.
O avião, um Airbus A340, aterrou em Bissau a 29 de outubro a pedido do gabinete do chefe de Estado do país, Umaro Sissoco Embaló. O primeiro-ministro da Guiné-Bissau, Nuno Gomes Nabiam, decidiu impedir o avião de sair do país e anunciou uma investigação externa ao avião, pedindo apoio da comunidade internacional.
Nas resoluções, o comité político do PAIGC pede também ao secretariado nacional do partido para elaborar uma estratégia que "contrarie os ataques de que o partido tem sido alvo e indicar a melhor forma" de resposta para "enfrentar a atual crise política nacional, não excluindo a possibilidade de aquele órgão executivo e operacional do PAIGC organizar uma manifestação popular".
Ameaças
O Presidente guineense justifica que as circunstâncias da vinda do avião ao país "são normais" e que seria uma empresa internacional que pretende instalar-se em Bissau para a manutenção de aviões.
O deputado que denunciou que o avião aterrou sob as ordens do Presidente Sissoco teve de sair do país por vários dias, alegando que estava a ser ameaçado de morte - sem mencionar por quem. José Carlos Macedo voltou a Bissau em meados de novembro.
Sem comentários:
Enviar um comentário
ATENÇÃO!
Considerando o respeito pala diversidade, e a liberdade individual de opinião, agradeço que os comentários sejam seguidores da ética deontológica de respeito. Em que todas as pronuncias expressas por escrita não sejam viciadas de insultos, de difamações,de injúrias ou de calunias.
Paute num comentário moderado e educado, sob pena de nao sair em público