sexta-feira, 31 de dezembro de 2021

USE critica “muitos [que] não quiseram acompanhar” ações de mudança em 2021

O acordo de partilha de petróleo, assinado por Umaro Sissoco Embaló e o seu homólogo senegalês, Macky Sal, e que foi revelado ao parlamento pelo primeiro-ministro, Nuno Nabiam, prevê uma repartição de uma futura descoberta e exploração do petróleo de 30% para a Guiné-Bissau e 70% para o Senegal.

O parlamento considerou que o presidente não tem competências para assinar acordos internacionais e por isso declarou como nulo e sem efeito o referido acordo, uma posição rejeitada pelo presidente guineense, que alegou que a Constituição lhe dá o direito de assinar acordos do género.

“A Guiné-Bissau ainda não perdeu e não perderá um barril do seu petróleo quando passar da fase de prospeção para exploração. Vamos acautelar todos os nossos legítimos interesses”, observou Umaro Sissoco Embaló. 
Para 2022, Embalo avisou os guineenses de que deverão estar preparados para as mudanças que se avizinham no país, prometeu um acompanhamento de perto dos problemas sociais e ainda propostas concretas para acabar com as greves na função pública e criação de postos de emprego.

Considerou que o ano de 2021 “foi difícil e de grandes desafios” também para a Guiné-Bissau, sobretudo com a pandemia da covid-19 que levou a perdas humanas, perturbações na atividade económica, mas mesmo assim frisou que o Governo tenha conseguido pagar os salários aos funcionários públicos e ainda tenha lançado projetos de construção de infraestruturas importantes. 

Como resultado de “uma diplomacia ativa”, Umaro Sissoco Embalo anunciou “uma vasta carteira” de ações para 2022, que disse ser ano de concórdia, de combate à corrupção e do tráfico de droga no país.
Rispito.com/Lusa, 31/12/2021

1 comentário:

  1. Sem completa ciclo de democratizacon i.e. sem realizacon de eleicoes autarquicas inclusivas nao se pode falar em mudanca pois,mudanca passa necessariamente na fecho des 3 ciclo.

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