terça-feira, 14 de março de 2023

PM PEDE O SENTIDO PATRIOTICO PARA TERMO DA GREVE NA EDUCAÇÃO E SAÚDE

A greve dos sindicatos da Educação e Saúde terminou esta sexta-feira (10.03) sem "uma solu- ção" a vista, contudo o Executivo liderado pelo primeiro-ministro (PM) Nuno Gomes Nabiam terá apresentado aos grevistas uma contraproposta para pôr término a paralisação.

No documento, em posse de e-Global, o Executivo guineense apelou à Frente Social "o sentido patriótico" para o levantamento da greve, tendo justificado na missiva "a debilidade da situação económica".
"É sabido por vós, que são parceiros directos do ministério, as vossas preocupações são as da classe trabalhadora, assim, e na senda da boa relação estabelecida, o Ministro vem solicitar mais uma vez o vosso sentido patriótico e atendendo a situação economicamente débil que o país esta a passar, que suspendam a greve iniciada, enquanto decorrem as negociações a ser levadas a cabo pela Comissão", lê-se na carta.

Após o encontro negocial entre a Frente Social e o governo guineense ter sido fracassado está quarta-feira, 8 de Março, o executivo apresentou uma contraposta aos sindicatos em greve

No sector da saúde, o governo admite a reintegração e recenseamento dos técnicos de saúde novos ingressos excluídos no sistema mediante "a avaliação e aprovação do programa com FMI [Fundo Monetário Internacional]", tendo garantido que "está em curso o pagamento de dívi- das", destacando entre outras o "Subsídio de vela do ano 2018 à 2022, 14 meses aos médicos que prestaram serviços na ONG Médicos Sem Fronteiras, subsídio de isolamento desde 2018/2015".
"Outros retractivos salariais e demais dívidas para com os profissionais da saúde, por esclarecer por parte dos Sindicatos", replicou o governo guineense.

No domínio da Educação o governo guineense pediu esclarecimento sobre as "dívidas de 10 me- ses do subsídio de isolamento e de giz, de Janeiro a Outubro de 2019". Relativamente à maioria das dívidas combatentes no caderno reinventando no sector da educação, o governo justificou "a falta de apuramento de beneficiários".

Sobre a efectivação de técnicos da educação de 2019/2020 e 2020/2021, o executivo disse que a conclusão do processo está a ser tratada na Função Pública", assegurando que "todos os profes- sores receberam Estatuto de Carreira docentes e falta "avaliação de desempenho" por parte do governo.

No mesmo documento, o governo garantiu "a existência de extinção de regime de autogestão nas escolas públicas", tendo admitido ainda que "está curso no processo de reforma para melho- ria das condições laborais dos profissionais da Educação"

Sobre a revogação da decisão doo Despacho nº 36/PM/2022 que suspendeu as novas admissões nos sectores da Educação, o governo admitiu posicionar depois da avaliação e aprovação do programa com FMI.
Rispito.com/e-Global, 14-03-2023

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