quinta-feira, 31 de julho de 2025

Caso Tano Bari: Sissoco pede que se aguarde pelo inquérito

O Presidente Umaro Sissoco Embaló disse, esta quinta-feira (31.07), que a denunciada morte do seu antigo segurança, Mamadú Tano Bari, está sob a investigação das autoridades e garante que, se se confirmar a denúncia feita pelos familiares do militar, a impunidade não prevalecerá.

À saída da reunião do Conselho de Ministros, Umaro Sissoco Embaló começou por manifestar-se cauteloso em relação ao alegado assassinato de Tano Bari.

"Não quero comentar, porque o caso está na justiça e o Inquérito está em curso. O que sei é que o corpo encontrado [em João Landim] nem foi desembrulhado. E como se pode saber de quem se trata? Quero ser prudente em relação a este caso. Meu segurança [Tano Bari] desapareceu e não digo ainda que morreu porque há inquérito em curso por parte da Polícia Judiciária (PJ) e da Inteligência Militar', afirmou.

"O que posso vos garantir é que este caso não ficará impune, porque independente de tudo, não se justifica. Sou uma pessoa que não gosta de violência, pela minha forma de ser", acrescentou Umaro Sissoco Embaló, que diz ainda que o Serviço de Informação e Segurança (SIS) lhe garantiu que o corpo encontrado em João Landim não foi identificado.

No sábado passado, os familiares de Mamadú Tano Bari, militar afeto ao corpo de segurança de Umaro Sissoco Embaló, afirmaram ter a certeza de que o cadáver encontrado embrulhado num saco, no Rio Mansoa, em João Landim, se tratava de Bari, que alegava estar sob perseguição dos colegas do serviço, afirmaram os familiares.

Umaro Sissoco Embaló é a primeira figura do Estado guineense a reagir sobre o caso, três dias após a Liga Guineense dos Direitos Humanos (LGDH) ter denunciado e repudiado o silêncio das autoridades sobre o assunto.
Por CFM 

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