O Governo Espanhol dará
ajudas de 335 mil euros/mês a navios que pescavam na Guiné-Bissau
OJE/Lusa
OJE/Lusa
O Governo espanhol aprovou a concessão
de ajudas de 335 mil euros por mês para armadores e tripulantes de 11 navios
obrigados a interromper a sua atividade depois do fim do acordo pesqueiro da UE
com a Guiné-Bissau.
Fontes do Ministério da Agricultura, Alimentação e Ambiente explicaram que os armadores receberão 290 mil euros por mês e os tripulantes 45 mil euros mensais pelo fim do acordo.
As ajudas destinam-se a compensar a suspensão do convénio de pesca que existia entre a UE e a Guiné-Bissau e que deixou os navios sem outra zona alternativa de faina. Os navios beneficiados são arrastões congeladores, dedicados à pesca do camarão, lulas e polvo.
Ainda que a suspensão do convénio afete cerca de 40 navios, os apoios serão concedidos apenas aos que não têm, atualmente, outra alternativa para trabalhar.
Em comunicado, o Ministério espanhol relembra que o acordo com a Guiné-Bissau estava prestes a caducar e a ser renovado mas que, devido à situação política no país, depois do golpe de Estado, era "impossível garantir a segurança" dos navios e dos tripulantes nas águas da região.
Por isso, explica, a UE decidiu parar o processo de aprovação do novo protocolo.
As ajudas serão distribuídas com base nos critérios do Fundo Europeu de Pesca (FEP).
Fontes do Ministério da Agricultura, Alimentação e Ambiente explicaram que os armadores receberão 290 mil euros por mês e os tripulantes 45 mil euros mensais pelo fim do acordo.
As ajudas destinam-se a compensar a suspensão do convénio de pesca que existia entre a UE e a Guiné-Bissau e que deixou os navios sem outra zona alternativa de faina. Os navios beneficiados são arrastões congeladores, dedicados à pesca do camarão, lulas e polvo.
Ainda que a suspensão do convénio afete cerca de 40 navios, os apoios serão concedidos apenas aos que não têm, atualmente, outra alternativa para trabalhar.
Em comunicado, o Ministério espanhol relembra que o acordo com a Guiné-Bissau estava prestes a caducar e a ser renovado mas que, devido à situação política no país, depois do golpe de Estado, era "impossível garantir a segurança" dos navios e dos tripulantes nas águas da região.
Por isso, explica, a UE decidiu parar o processo de aprovação do novo protocolo.
As ajudas serão distribuídas com base nos critérios do Fundo Europeu de Pesca (FEP).
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