quinta-feira, 2 de agosto de 2012


PGR apela aos operadores da justiça para não se deixarem intimidar pela pressão

O Procurador-geral da Republica (PGR) disse que é preciso que os operadores de justiça na Guiné-Bissau não se deixem influenciar, impressionar ou intimidar por qualquer tipo de pressão ou de campanhas.
Edmundo Mendes
Procurador-Geral da Guiné-Bissau
Edmundo Mendes, que falava esta terça-feira, 31 de Julho, durante a cerimónia de abertura de um seminário entre os magistrados do Ministério Público, Magistratura Judicial e Órgãos de Polícia Criminal, manifestou o seu apelo dos jovens até aos mais velhos da classe. «Desde os mais novos aos mais antigos, digam sem fraqueza que não se deixam influenciar, pois a experiência deste tipo de campanhas são vulgares», disse.

Foi neste sentido que Edmundo Mendes disse haver apreciação da independência dos tribunais e a autonomia do Ministério Público.

A questão da lentidão da justiça e a deficiente articulação entre a Procuradoria-geral enquanto detentor de acção penal com outros intervenientes no processo judicial, concretamente Órgãos de Polícia Criminal, foram entre outros aspectos referidos no seu discurso.

Por outro lado, o responsável máximo do Ministério Público guineense salientou que o tempo de duração da investigação no país em nada fica diminuído comparativamente com as investigações nos outros países do mundo.

No que diz respeito às constantes queixas sobre a lentidão da justiça no país, Edmundo Mendes disse que a justiça não pode ser tão lenta ao ponto de ficarem fracassados os objectivos que pretendem alcançar mas que, no entanto, não pode ser também célere ao ponto de deixar de ter credibilidade no ponto de vista judicial. «Por limitações e imposições legais, ou por vários outros motivos, grandes processos arrastam-se sem que o Ministério Público tenha possibilidade por si só resolver estes problemas criados», lamentou Mendes.

Sem comentários:

Enviar um comentário

ATENÇÃO!
Considerando o respeito pala diversidade, e a liberdade individual de opinião, agradeço que os comentários sejam seguidores da ética deontológica de respeito. Em que todas as pronuncias expressas por escrita não sejam viciadas de insultos, de difamações,de injúrias ou de calunias.
Paute num comentário moderado e educado, sob pena de nao sair em público