domingo, 14 de outubro de 2012

Cadogo apresenta queixa crime contra o António Indjai
Os advogados do primeiro-ministro deposto da Guiné-Bissau apresentaram em Bissau uma queixa-crime contra o chefe de Estado Maior das Forças Armadas, António Injai, "e demais envolvidos no golpe de Estado de 12 de abril", disse à Lusa fonte judicial.
De acordo com a fonte, a queixa dos representantes de Carlos Gomes Júnior foi entregue sexta-feira 12/10/12 na Promotoria de Justiça do Tribunal Militar Superior.
Ainda segundo a mesma fonte, a equipa de advogados de Carlos Gomes Júnior e da mulher (Floriberto de Carvalho, Ruth Monteiro, José Paulo Semedo e Itla Semedo) acusam os militares, nomeadamente, de extorsão, agressão e invasão de propriedade alheia.
A casa de Carlos Gomes Júnior foi saqueada, de acordo com a queixa-crime hoje apresentada. Uma parte da casa, nas traseiras, também foi destruída.
O golpe aconteceu na véspera do início da segunda volta para as eleições presidenciais antecipadas (na sequência da morte por doença do Presidente eleito, Malam Bacai Sanhá), nas quais deviam participar os dois candidatos mais votados na primeira volta, Carlos Gomes Júnior e Kumba Ialá.
Duas semanas depois de serem detidos, Carlos Gomes Júnior e Raimundo Pereira foram libertados e partiram para a Costa do Marfim e daí para Portugal, onde estão desde então.

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