quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Comentário com solicitação anónima (67ª Assembleia General das Nações Unidas)
Fui sempre orgulhoso de ser guineense, mas, com a presencia de duas delegações guineenses na Nova York , com uma grande vontade de ser ouvida na 67ª Assembleia General das Nações Unidas pelo mundo sobre o que esta a ser vivido pelo povo guineense, fiquei ainda mais orgulhoso.

Por isso acho que nenhum guineense deve sentir-se envergonhado pelo que aconteceu, e muito menos se vangloriar por ele, porque quem passou ou deve passar vergonha e a comunidade internacional, principalmente as Nações Unidas, elas deviam ter evitado que isso acontecesse se efectivamente, elas respeitassem o povo guineense que nao tem nada a ver com o evento que motivo uma tal atitude, não diria se ela tivessem interesse na Guiné, porque sei que não têm. 
Se não pergunto:
1.Por que é que foram formulados convites às personalidades guineenses que efectuaram o deslocamento à Nova York para assistir a 67ª Assembleia General das Nações Unidas?
2.Pergunto mais, quem foi efectivamente convidado?
3. Todos aqueles que foram a Nova York?
Se o objectivo desta iniciativa foi a possibilidade de estas personalidades se encontrarem depois passado cinco meses após o 12 de Abril, como forma de medir a tensão entre elas e assim permitir que a situação se desanuviasse, foi mal pensado, porque afinal algumas repito algumas das personalidades que aceitaram se encontrar, não têm nada de fundo umas contra outras.
4. Pergunto ainda mais, qual é o critério que norteou a elegibilidade de ser convidado?, porque registou se numa e noutra delegação a presencia de um Presidente da Republica Interino e de um Ministro dos Negócios Estrangeiros, ate la percebe se, mas agora, registou ainda mais a presencia de uma outra pessoa que não se consegue classificar tanto diplomática como politicamente falado, pelo menos no contesto actual da Guine-Bissau, por isso gostaria de ver em que termos foi formulado o convite dirigido ao Senhor em causa.
Talvez o trataram de SENHOR EX- PRIMEIRO MINISTRO? ou de “QUASE PRESIDENTE DA REPUBLICA “ se não fosse o 12 de Abril? Ou então de PRESIDENTE DO QUAL PARTIDO?
Francamente não se consegue justificar a presencia do Senhor Carlos Gomes Júnior “CADOGO JÚNIOR  a Nova York, porque, ele não passa de um candidato as Presidências, o que não lhe da este privilegio.
Ou será porque ele foi detido no quadro dos acontecimentos de 12 de Abril? , assim o CPLP, para manifestar a sua solidariedade para com ele, fez loby junto dos Serviços protocolares das Nações Unidas para que ele figurasse na lista dos afastados convidados? 
Agradecia que alguém me elucidasse sobre todas estas questões, so que, por favor que a pessoa que o queira fazer não se esqueça de lembrar a quem quiser saber que na Guine-Bissau houve um candidato as presidenciais que foi morto, chamava se “MAJOR BACIRO DABO” era conhecido pelos fãs por “BAS DABO” ou isso não tem importância? . 
Classifiquei de erro ou melhor de “mal pensado” o motivo que pudesse ter levado as Nações Unidas a convidar as personalidades guineenses que se encontraram em Nova York para a 67ª Assembleia General porque organizar o encontre das delegações que se realizou em Nova York a margem da Assembleia General, podia ter lugar algures, na Adis-Abeba por exemplo, la, ainda ele se podia realizar com melhor preparação do terreno no campo diplomático politico.
Ha quem afirma que a Guine viveu com “o poder na rua” nos primeiros momentos após o 12 de Abril eu diria que se isso é inconstavel, mas, não é menos verdade de que o pais viveu uma autentica crise de autorize em todos os níveis  tanto no campo politico como no campo institucional, no periodo que antecedeu o processo das presidenciais de Marco 2012.
Assistiu se ao “comodato” da Primatura com a entrega do cargo de Primeiro Ministro a alguém como se fosse uma propriedade pessoal como um fato por um lado e por outro viu se a imposição de um candidato no seio do seu partido, violando todas as disposições estatutárias deste partido sobre a matéria. 
Tudo isso é inaceitável para um pais que se quer respeitador de um Estado de Direito; Ainda o pior em tudo isso, é que não se manifestou ninguém em nome de uma instituto ligada ao processo, para, exigir o respeito da lei mãe da Guine-Bissau, requerendo a inadmissibilidade de uma tal candidatura. Na passagem cumprimento um jurista nacional constitucionalista que teve a coragem a classificar esta candidatura de “INCONSTITUCIONAL”.
Não quero aqui fazer referência a legitimidade reclamada para representar o pais na 67ª Assembleia das Nações Unidas, porque afinal todas as duas delegações tinham direito de o fazer, só que é necessário sublinhar que uma a tinha ate o 12 de Abril, outra a podia ter tido, agora quit iuris?, ai é que se baseia o meu orgulho de ser guineense; apesar de podermos estar num momento determinado decididos por um “acto” na abordagem da qual forças exteriores nos levam a um radicalismo cego que em nada abona a uma solução desejável  de facto, nunca perdemos de vista que é a “Guinendade” que nos une. 
Quanto a realização das eleições, desafio que a equipe que constitui a “ Transição” aceitou enfrentar, quero que se saiba que isso é um processo no qual tanto a comunidade internacional geral como Todos os Guineenses particularmente aqueles que assumem funções na Transição  devem estar empenhados de facto, e sobretudo evitando a teoria “ de quer uma coisa e o seu contrario” ao mesmo tempo. Não faz sentido, exigir que se realize as eleições no timing fixado e desenvolver activamente uma diplomacia de isolamento das autoridades da Transição.


Aconselho que Todos os guineense aceitassem reconciliarem-se, cada um se reconciliando antes de tudo consigo e com o seu passado histórico  se não, nos estaremos a “pilar agua”, nesta tão reclamada “ Reconciliação Nacional”.
......
Obrigado. 

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