Na medida que a investigação à acção de Pansau Intchama avança, são cada vez mais as interrogações quanto aos reais motivos por detrás do ataque ao quartel dos Pára-Comandos, em Bissau. Sabe-se agora que Pansau, desaparecido de Portugal no final do curso de capitães na Escola Prática de Infantaria em Mafra, em 2010, tinha obtido pouco tempo antes uma autorização de residência em França conforme noticiou o Diário Digital.
Conforme essa fonte, o Pansau munido desse documento, que lhe permite o trânsito em todo o espaço Shengen, ele terá saído de Portugal, atravessou Espanha e depois França. Aliás, segundo esse jornal, seria a partir de França que Pansau, aproveitou das facilidades concedidas pela autorização de residência, para fazer os seus contactos exteriores em Banjul e Luanda, dois dos países que mais se têm oposto às atuais autoridades guineenses.
As entradas em Portugal tornaram-se cada vez mais raras. Porque Pansau era um elemento conhecido e temido na comunidade guineense. Mas tanto reconhecimento facilitava o trabalho à rede de guineenses que em Portugal tentavam vigiar e transmitir as movimentações militares para o Estado-maior guineense.
Disse ainda o Jornal Digital, que Apesar dos cuidados, as constantes viagens de Pansau para as capitais dos países “hostis” à Guiné-Bissau não terão passado despercebidas ao actual CEMGFA guineense António Indjai. Indjai teria tido mesmo conhecimento das pretenções e planos de entrada de Pansau em território guineense. Aliás, Indjai terá ordenado que não fossem colocados obstáculos à sua entrada no país. De seguida, elementos de confiança da estrutura militar ficaram encarregues de vigiar todos os passos do capitão Pansau para conhecer os seus objectivos.
Como devem calcular que Pansau é uma peça chave no mais mediático dos casos jurídicos guineenses, ou seja das mortes do ex-CEMGFA Tagme Na Waie e do ex-Presidente da República “Nino” Vieira, assassinados em 2009. Segundo acusações feitas no passado, Pansau terá participado na equipa que assassinou “Nino” Vieira, sendo por isso, um elemento chave para perceber o que se passou naquela noite e determinar quem deu as ordens para a execução.
As entradas em Portugal tornaram-se cada vez mais raras. Porque Pansau era um elemento conhecido e temido na comunidade guineense. Mas tanto reconhecimento facilitava o trabalho à rede de guineenses que em Portugal tentavam vigiar e transmitir as movimentações militares para o Estado-maior guineense.
Disse ainda o Jornal Digital, que Apesar dos cuidados, as constantes viagens de Pansau para as capitais dos países “hostis” à Guiné-Bissau não terão passado despercebidas ao actual CEMGFA guineense António Indjai. Indjai teria tido mesmo conhecimento das pretenções e planos de entrada de Pansau em território guineense. Aliás, Indjai terá ordenado que não fossem colocados obstáculos à sua entrada no país. De seguida, elementos de confiança da estrutura militar ficaram encarregues de vigiar todos os passos do capitão Pansau para conhecer os seus objectivos.
Como devem calcular que Pansau é uma peça chave no mais mediático dos casos jurídicos guineenses, ou seja das mortes do ex-CEMGFA Tagme Na Waie e do ex-Presidente da República “Nino” Vieira, assassinados em 2009. Segundo acusações feitas no passado, Pansau terá participado na equipa que assassinou “Nino” Vieira, sendo por isso, um elemento chave para perceber o que se passou naquela noite e determinar quem deu as ordens para a execução.
Nesses termos, refere ainda o Jornal Digital de que a "armadilha" de António Indjai estava montada. Como tem sido ele próprio acusado no passado de ser um dos autores morais da morte de “Nino”, o CEMGFA pretenderá usar agora o depoimento de Pansau para ver o seu nome ilibado na Justiça. Ja que ele tem plena certeza que os nomes que o Pansau vier agora a apontar serão os nomes que ficarão para a História da Guiné-Bissau como os verdadeiros assassinos de “Nino” Vieira.
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