O governo de transição da Guiné-Bissau alertou a direcção da Rádio e da Televisão Pública Portuguesa (RTP) sobre a "insistência" de manter o seu correspondente em Bissau, cuja ordem de retirada já foi dada.
Numa carta enviada a 05 Novembro à direcção da RTP, o ministro guineense da Comunicação, Fernando Vaz, advertiu que, caso o correspondente da Rádio e Televisão, Fernando Gomes, não deixar o país, as autoridades "não serão responsáveis por algo que lhe possa acontecer. "
Lembra-se que o governo de transição pediu "respeitosamente" desde dia 15 de Outubro a RTP, solicitando a substituição de Fernando Gomes por um outro jornalista, sem no entanto, obter sucesso" . "Nós não obtivemos resposta", acrescentou.
E no dia 31 de Outubro, foi reforçada a necessidade de Fernando Gomes abandonar o país, acusados de fazer "relatórios hostis" sobre o governo de transição, e do próprio país.
Mas ao que RISPITO soube apurar, é que desde segunda-feira passada o jornalista não aparece no seu local de trabalho, aparentando que está a preparar a sua retirada que poderá ser ainda hoje sexta-feira.
Sem comentários:
Enviar um comentário
ATENÇÃO!
Considerando o respeito pala diversidade, e a liberdade individual de opinião, agradeço que os comentários sejam seguidores da ética deontológica de respeito. Em que todas as pronuncias expressas por escrita não sejam viciadas de insultos, de difamações,de injúrias ou de calunias.
Paute num comentário moderado e educado, sob pena de nao sair em público