quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Georges Chicoty disse que "Angola está aberta para continuar a trabalhar com a Guiné-Bissau" 

Terminou segunda-feira a cimeira anual da União Africana, dois dias em que os líderes de África se debruçaram sobre as principais crises do continente, designadamente o Mali, a República Democrática do Congo bem como a Guiné-Bissau. 
Georges Chicoty, Ministro das Relações Exteriores de Angola que participou nesta cimeira de Addis Abeba, fez com a RFI o balanço desta reunião respectivamente à questão Guineense bem como à RDC e ao contexto dessa região.
“Aprovou-se vários diplomas e estamos abertos a cooperar no sentido ajudarmos a resolver os problemas que afligem o Continente”, disse o chefe da diplomacia angolana.

Sobre a situação na Guiné – Bissau, Chicoty fez saber que Angola continua aberta para trabalhar com aquele país lusófono. “Estamos abertos para trabalharmos juntos sem qualquer problema”. Mas defende um reforço de contingente militar maior que consiga conter a intervenção constante dos militares do país nos assuntos políticos. Onde o governo tem sempre fraqueza considerável de funcionar perante os militares que bem precisam de serem reformados com urgência.
No que respeita a questão judicial Chicoty adianta que é preciso ajudar Guiné-Bissau construir um sistema judicial eficaz que consiga funcionar de forma coerente para fazer inquéritos mais nítidos e claros.
Ao referir-se na eventual pretensão de levantar sanções ao governo de transição, Chicoty disse embora se verifica alguns avanços no percurso transitório, mas não é altura pois os que refugiaram estarão automaticamente excluídos pela simples razão de ainda não estar criada condições para retorno ao país dos cidadãos refugiados.
RFI e Angonotícias - 31/01/2013

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