domingo, 24 de março de 2013

cá estamos sempre associados na luta.


Até dava gosto de aparecer neste espaço semanal a tratar de outros assuntos não encostados a questões politicas, mas como a politica é o fulcro da determinação do estado da vida feliz ou infeliz de um país ou de um povo...  E essa ainda não vai bem, cá estamos sempre associados na luta.

Os dias que perdemos na andança  de um  percurso que não devia existir paragens, reverteu-se em complicação e na impossibilidade de conseguirmos chegar a tempo na meta combinada para cumprir o  acordo combinado.
hoje, trata-se de palpar  saída para o novo reencontro o que está  tudo em aberto e sempre possível dependendo simplesmente da  vontade e interesse, porque ainda se continua naquela fase difícil mas bem decisivo pelo momento que vivemos e o futuro politico do país.

O lema importante é, o ganho da concernência de que estarmos perante o que tem de ser feito, e o que tem de ser feito tem muita força... E essa força  do que tem de ser feito é tão importante nos encontrar com a existência evidente de coesão nacional e social, confirmado pela compreensão entre os que estão em frente das atuais decisões do futuro onde o povo sinta a união de uma só Guiné pertencente a todos os guineenses.

É verdade que na democracia precisa-se  muito das formações politicas partidárias, mas nunca é menos importante alinhar prioritariamente com os interesses do povo que constituem a maioria e a razão principal da existência do país como republica livre, independente e soberana. Sendo que, o momento politico que a história nos oferece e a fase ancorada que se precisa de reatar não rima com as intransigências politicas ou de fanatismos partidários... Já que o momento é, ou deve ser de reconciliação nacional para fazer de passado as querelas que chegaram de existir.

Nunca se deve esquecer de que os apoios que o país deve ou está a precisar, centram-se nas necessidade financeiras e materiais, mas dentro de muito que se precisa, nem tudo vem dos parceiros internacionais, já que nós temos a cota parte bem importante de cumprir "o espírito de boa vontade e o entendimento", do qual cabe inteiramente a nós. Porque o contrario seria imposição e a imposição só consegue travar a materialização de ação mas nunca consegue retirar a ideia de praticar ação.

Daí cabe a nós, cultivar a nossa própria vontade de entendermo-nos e de percebermos que não há sossego nem sucesso a margem da compreensão e do entendimento. É isso é que nos falta... E isso constitui a parte desfavorável de todos os processos.

Contudo, paira a nossa esperança pela nova estratégia a ser montada, em circulo das organizações importantes a volta do processo e com a inclusão politica na leme do percurso, poderá constituir um fôlego de avanço para servir da respiração animada a todos.

Seja como for, aqui fica o nosso bem haja a todos os atores políticos da vida nacional e com muito respeito sublinhar que os períodos das execuções transitórias sempre estão imbuídas de sabores amargos e de grandes entraves no trato... Pelo que é fastioso renovar e submeter-se as amarguras com frequência.

Queridos irmãos e Caros compatriotas
Já que o interesse capital é de guiar a vida politica em confortos da democracia, façam dessa transição da ultima a ser submetida ao país, ao menos que não seja do poder natural (caso da morte natural) porque o beneficio da minoria não serve a maioria, a perda do prestígio  não dignifica os atores da vida nacional nem as sequências de crise ajuda tirar o país da pobreza muito menos libertar o povo da miséria.


Samba Bari - Licenciado em Relações Internacionais pela Universidade Lusíada de Lisboa
Nota: Leia mais analises do PONTO DI MIRA, a partir do domingo de manhã da próxima semana. Até lá

1 comentário:

  1. Nha ermon fidju di tchon Samba Bari,já não encontro os adjectivos paa ti elogiar/caracterizar,simplesmente és fenominal nas tuas narrações aos assuntos da nossa praça Bissau-Guineense.
    Concordo contigo quando disseste que na democracia precisa-se muito das formações politicas partidárias, mas nunca é menos importante alinhar prioritariamente com os interesses do povo que constituem a maioria e a razão principal da existência do país como republica livre, independente e soberana e eu digo o seguinte nha ermon:Na Guiné-Bissau os partidos politicos legalizados são 35.Leram bem? São 35 partidos politicos,para quê tantos partidos politicos num país como a nossa? Será que somos mais democratas no mundo? Ou seja com tantos partidos torna-se-a mais democrata a nossa Guiné-Bissau? Não creio.
    Maiorias das formações politicas nem sede partidarias têm e as outras nem sabem o que é congresso para legitimar os seus órgãos internos,por isso mesmo,só lhes restam apoiar os golpes de estados,assim terão os seus tachos,como o caso do senhor ministro Fernando Vaz.

    Nha mantenhas

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