quarta-feira, 24 de abril de 2013

Guiné-Bissau recebe postes de iluminação pública solar da China

A China entregou às autoridades da Guiné-Bissau 110 postes de iluminação solar de via pública para colmatar a falta de energia recorrente da cidade de Bissau.

No ato da entrega formal dos postes, o primeiro-ministro do Governo de transição, Rui de Barros, elogiou a China pela forma como "tem vindo a consentir sacrifícios em prol do povo da Guiné-Bissau.

"É um gesto muito importante que o povo da Guiné-Bissau agradece do fundo do coração ao povo chinês, pelo sacrifício que tem consentido em prol da Guiné-Bissau", disse Rui de Barros, salientando que a segurança pública ficará reforçada em Bissau.

O projeto, cujo valor global não foi revelado, consiste na fixação de 110 postes de energia solar nalgumas avenidas da capital guineense, sobretudo nas zonas circundantes da Câmara Municipal de Bissau, perímetro da presidência da República e alguns bairros adjacentes.

O embaixador da China na Guiné-Bissau, Li Baojun, afirmou que o seu país tem sempre a preocupação com o ambiente "por corresponder aos princípios da cooperação da China com a África" um continente que, notou, "tem uma abundância de energia natural".

O presidente da Câmara Municipal de Bissau, Artur Sanha, considerou que a capital do país passa a ser mais segura com a iluminação pública o que, enalteceu, irá dar uma outra qualidade de vida aos citadinos.

"São 110 postes que são inaugurados e entregues ao Governo de transição, mas é verdade que não são suficientes tendo em conta a demanda real desses equipamentos", frisou Artur Sanhá.
A capital da Guiné-Bissau, e quase todo país, tem estado sempre às escuras devido à falta de energia elétrica da rede pública. Em Bissau, por norma, ou falta gasóleo para alimentar os geradores ou hás problemas técnicos na central elétrica, o que faz com que a capital esteja quase sempre sem eletricidade.

Como alternativa, as autoridades do país estão a tentar colocar sistemas de energia solar, com apoio nomeadamente das Nações Unidas e da China.
OJE - 24 de Abril de 2013


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