sábado, 6 de abril de 2013

Parceiros internacionais da Guiné-Bissau admitem segunda missão conjunta
Os parceiros internacionais da Guiné-Bissau apoiam uma segunda missão internacional no país, como a que aconteceu em Dezembro, desde que os políticos guineenses aprovem um pacto de regime e formem um governo inclusivo. 

De acordo com um comunicado divulgado nesta sexta-feira, os parceiros internacionais apelam também para os políticos "para que o espírito de inclusão seja prosseguido depois das eleições, para criar um ambiente conducente para a implementação das reformas vitais do Estado". 
O comunicado é o resultado de uma reunião entre a CEDEAO, a CPLP, as Nações Unidas (NU), a União Africana (UA) e a União Europeia (UE).

A reunião realizou-se no passado dia 28 mas o comunicado só hoje (06/04/13) foi divulgado. De acordo com o documento, os cinco parceiros felicitaram a CEDEAO e os seus estados-membros "pelo apoio à estabilização do país" e felicitaram também a vinda à Guiné-Bissau, na semana passada, do secretário-executivo da CPLP, Isaac Murargy, para assim melhor compreender a situação. 

Os parceiros "reconhecem os avanços registados no que diz respeito ao diálogo inclusivo e na busca de consenso com vista a saída da crise no país", e instam os atores políticos e sociais "a envidar esforços com vista à discussão e aprovação, numa base consensual e o mais alargado possível, de um roteiro político de transição, incluindo a calendarização de acções a serem levadas a cabo, com vista à realização de eleições até finais do corrente ano".
Os cinco parceiros apelam também às autoridades para que desenvolvam esforços conducentes à protecção dos direitos humanos, e que acelerem as investigações dos casos de assassínios e violações ocorridos no país. 

De 16 a 21 de Dezembro de 2012 as cinco organizações organizaram uma missão conjunta na Guiné-Bissau, apoiada pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas, para avaliar no terreno a situação do país. 
Angola Press - 06 de Abril de 2013

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