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Uma semana de medo

Por omissão podemos não confirmar, mas na vida poucas vezes somos abalados de surpresas no que respeita ao que nos acontece. Embora o ser humano tem hábitos de sempre jurar externamente a sua total perfeição...

Na verdade, não é aconselhável que alguém seja livro aberto, devido ao medo, secretismo e a protecção própria... Mas com o medo de verdade, há quem aposta muitos vezes na mentira ate nos momentos impossíveis para encobrir as incorrecções.

É muito importante que alguém nasça com bons pensamentos... Porque dos nossos pensamentos nascem as nossas ideias, das ideias nascem as acções que praticamos e as nossas praticas é que refletem na nossa vida...

Uma refleção de vida que pode ser insignificante, quando se trata de distinção individual e na qualidade de simples cidadão... Pior é quando a qualidade individual serve de espelho de uma nação onde a pratica de cada ato, se não glorificar então arrasa tudo.

Comportamentos de que se fala, criou habito de sustos e espantos ao povo. Onde cada cidadão guineense anda com o coração na mão, desconfiado de poder estar em fuga de um momento a outro já que pouca "especulação" serve de credito para atingir toda a gente. 

Esta semana, foi mais uma das semanas tensas e de espanto... Onde "algo" criou muito pânico no seio da população da capital guineense. Uma inquietação que ficou muito bem testemunhada pelo Rispito devido vários contactos aqui recebidos incluindo alguns vindos de Bissau, a confiar esse espaço um dissipar de dúvidas pela confiança de que embora longe da Guiné, mas está mais ao pé dos acontecimentos.

Nas respostas dadas, dentro do des-dramatismo e de acalmar os ânimos, um cidadão desabafou afirmando querer a verdade e uma certeza... Isso porque de alguns anos para cá, Abril deixou de ser um simples mês do ano que passa despercebido, sem marcos inéditos ou atos que criam pânico a esse povo.

Daí que, a coerência da linguagem, a imparcialidade nas informações e a verdade, fez do "Rispito" um espaço do meu credito para estar ca a pedir informações.

Essa confiança levantou astral do espaço com vontade de maior empenho, reafirmando aqui, o que mantém é a verdade , onde "branco é branco e preto é preto"... Cada cor é a sua cor não há nada de pintar uma cor por outra. Pois só com honestidade e transparência, consegue-se logo descobrir o sabor da verdade, pensar numa Guiné melhor e reflectir nos dias que escaparam transformados em anos de puro desperdício.

Caros compatriotas e queridos concidadãos!

Ao conseguirmos cultivar bons pensamentos e seguirmos a verdade, teremos condições de alcançar uma outra identidade, ou seja, essa velha identidade aos poucos vai perdendo e, asseguraremos a veracidade perante toda a nossa caminhada rumo a estabilidade e desenvolvimento. 

Muito medo anda presente entre nós pela infelicidade de tanta coisa feita no passado e cujo os factos se lutam para esconder... Agora, sem algo vantajoso, de novo, abrir os capítulos ocultos, os espaços fechados ou liberar os fantasmas do passado... Será mais grande handicap aos nossos propósitos.

Queiram aceitar começar a manter fiel com o que dissemos ser a nossa identidade (Guiné-Bissau)... porque afinal, não vale a pena que alguém seja bem sucedida em criar pânico  e espalhar esse terror como medo  e susto. Pois com o passar do tempo, se voltar para atrás e olhar de novo os sinais do passado, é bem possível poder ficar com medo e não querer rever a história para não voltar àqueles pesadelos. (...)

De alguma maneira, nós devemos abdicar com aquilo que influencia a parte selvagem dentro de nós... Raiva, ambição, inveja e tudo o que a sociedade condena.

Se outrora já vivemos anos de sustos e medo, agora é hora de abandonar a saga de assustar, falsidade e dar mais valor ao trabalho e verdade... Não vale a pena continuarmos nessa vida de susto e de espanto, de maneira falsa e de mentira. Porque amedrontar para dar sustentação a uma mentira não iliba das histórias ofuscadas... Porque tudo o que é feito de mentira  precisa-se de mentir muitas vezes, pois a mentira é sempre sustentada por mentiras ainda maiores. Onde o(s) sujeito(s) em causa não consegue(m)  tranquilidade pessoal e moral enquanto não existir liberdade individual de verdade e honestamente.

Samba Bari - Licenciado em Relações Internacionais pela Universidade Lusíada de Lisboa

Nota: Leia mais analises do PONTO DI MIRA, a partir do domingo de manhã da próxima semana. Até lá