terça-feira, 7 de maio de 2013

Ban Ki-Moon propõe mais um ano de missão da ONU na Guiné-Bissau

O secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-Moon, propõe mais um ano de mandato para o escritório da ONU na Guiné-Bissau mas sugere uma reformulação que contempla a abertura de delegações regionais e um segundo representante especial.

O Escritório Integrado das Nações Unidas para a Consolidação da Paz na Guiné-Bissau (UNIOGBIS) termina o mandato no final de Maio mas no relatório que Ban Ki-Moon enviou ao Conselho de Segurança, a que a Agência Lusa teve hoje acesso, sugere-se que o mandato seja revisto e prorrogado até 31 de Maio de 2014.

Tal permitirá que a missão da ONU tenha mais tempo para dar “apoio estratégico” às autoridades nacionais, em cooperação com outros parceiros internacionais, nota o documento, no qual se pede também a manutenção no país e mais apoio para o escritório das Nações Unidas contra o tráfico de droga.

No documento enviado ao Conselho de Segurança a propósito da próxima reunião sobre a Guiné-Bissau, o secretário-geral faz um resumo dos últimos acontecimentos no país desde 28 de fevereiro (altura do relatório anterior, quando o Conselho de Segurança prorrogou o mandato da UNIOGBIS até 31 de maio deste ano) e fala de ajustamentos no mandato, embora sem aumentar o orçamento.

Ban Ki-Moon defende que o processo político na Guiné-Bissau deve de ser visto numa perspetiva ampla e em duas fases, uma até às eleições e outra depois, para a implementação de reformas chave, o que tem de requerer um acordo pós-eleitoral.

No relatório Ban Ki-Moon diz que a situação política na Guiné-Bissau continua tensa, devido às contínuas discordâncias entre políticos para acertar um roteiro que leve à restauração da ordem constitucional, e que a em termos de segurança a situação é de calma ainda que “volátil”.

Ban Ki-Moon pede aos “atores” da Guiné-Bissau para que trabalhem de boa-fé para um novo pacto de regime e um mapa de transição consensual, que inclua um bem definido calendário eleitoral e a formação de um governo inclusivo, e reafirma o empenho da ONU em ajudar o país.
Lusa - 07 de Maio de 2013

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