segunda-feira, 6 de maio de 2013

Presidente ausculta os partidos para uma breve remodelação governamental

Com objectivo de materializar a tão falada remodelação governamental, o presidente da republica de transição Serifo Nhamadjo, começou a auscultação dos partidos políticos com a presença do Chfe de Estado Maior, António Indjai.

Sem um avançar de nenhuma data exacta, mas tudo indica que a remodelação governamental está para muito em breve. Ou seja, para permitir a formação de um governo mais inclusivo possível com vista a assegurar esta segunda e ultima fase de transição até a próximas eleições gerais.
Nesta base, hoje (06 de Maio) o Presidente Nhamadjo reuniu com as três principais forças politicas do país, PAIGC, PRS e PRID.


No fim do encontro, o vice-presidente do PAIGC partido maioritário no parlamento, Masnuel Saturnino da Costa, falou as microfones da comunicação social lançando duras criticas aos renovadores (PRS) de querer ter a dianteira e de assumir todo o protagonismo da governação com 28 deputados contra os 64 deputados do PAIGC no parlamento.
Por outro lado, o representante do PRS neste encontro, Victor Pereira, limitou-se tranquilamente a permitir que a situação terá uma saída airosa. 

Enquanto que o general Indjai, à saída da audiência com o Presidente de transição, Serifo Nhamadjo simplesmente aceitou falar do pedido de vigia das águas da Guiné-Bissau feito à CEDEAO. 
"Pedimos à CEDEAO para que nos apoie na vigilância dos nossos mares contra a pirataria, o narcotráfico, que é falado, porque não temos meios para vigiar o nosso mar. Pedimos apoios à Marinha da CEDEAO especialmente à Nigéria, que vai colocar aqui os seus barcos para o efeito", disse 

Acompanhado por uma delegação de militares nigerianos que se encontra em Bissau, António Indjai garantiu que a ajuda da CEDEAO já se encontra no país.

"Já cá estão. Vão-nos apoiar. Como sabem está cá uma força da CEDEAO, a Ecomib", força de alerta rápida da comunidade da África Ocidental, sublinhou Indjai, que se recusou a comentar a situação política do país.

"Somos militares, não nos imiscuímos em assuntos políticos. Uma coisa é certa, falou-se que as eleições serão ainda este ano, em Novembro.  "Que Deus nos ajude a fazer eleições em Novembro", observou o chefe das Forças Armadas da Guiné-Bissau, rejeitando responder a outras questões dos jornalistas.
RDP África/Lusa - 06 de Maio de 2013

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