domingo, 8 de setembro de 2013

 INFORMAR É GRANDE RESPONSABILIDADE

Na historia de vida, cada um nós é que trata de expandir ou encurtar a dimensão do seu campo de ação, tendo em conta a sua própria maneira de ser... No pensamento, na palavra e no acto.

Certo é que  no desempenho das nossas ocupações e nas contribuições vitais que estamos a prestar, há serviços profissionais que exigem neutralidade no que respeita a identificação de parcialidade. A informação é uma delas.
Porque em todos os aspetos da nossa vida, a informação desempenha um poder de forte influencia na decisão de rumo das coisas, razões pelas quais, pelo respeito, pelo desejo de tranquilidade e pela da busca da paz e tranquilidade, deve-se pautar sempre na linguagem de responsabilidade, transparente e isenta, para publicar noticias ou informações verdadeiras onde cada um possa tirar as suas conclusões próprias.
Sabe-se que na vida cada aposta é um forma de viver e cada escolha de viver é um risco constante que ser humano se sujeita, por isso mesmo é que o nosso papel de cada dia que nos chega é de dar as voltas para que possamos declinar os perigos que nos seguem dentro dos nossos afazeres.

Contudo, nunca devemos desperdiçar as oportunidades de saúde, de competência e de poder intelectual que dispomos para apoiar todos passos processuais que temos de atravessar para conseguirmos um bem estar para o nosso país, o nosso povo e as gerações seguintes.
Mas para isso, o que se deve apoiar é a verdade dentro da realidade que temos. Lutar dentro de uma lógica de verdade e de respeito para virar esse mau estar persistente num sossego e bem estar. Abandonar os interesses, as amizades e os sentimentos de afecto. Tendo em conta que a única vitória que contenta a todo o mundo é o triunfo do povo e o ganho da republica da Guiné-Bissau.

Cada cidadão tem um dever de dar o seu apoio em todos os aspetos de vida em beneficio dos seus concidadãos e do seu país, mas quando se trata de apoios em termo politico, o que se deve apoiar são os factos reais e possíveis (quando se trata de contendas) e os projetos valiosos e benéficos (quando se trata de eleições) mas nunca defender as pessoas como tantos fazem. Insultar um e elogiar o outro, ou baixar um e gabar o outro, porque são atitudes que não fazem parte de quem queira participar de forma calma e passiva na conquista do entendimento para atingir rapidamente a estabilidade e caminhar para desenvolvimento.

Porque o país é uma republica permanente e a politica também é um ato de exercício de atividade permanente, enquanto que os políticos são simples seres humanos que se ocupam de exercício da vida politica durante um determinado tempo. Pois tudo acaba com a morte política ou pelo fim da vida terrena... Ou seja, todos os políticos por mais carismáticos ou mais contestados que possam ser, são mutáveis e passageiros. Significando isso que, o único e verdadeiro apoio seguro e sério que prevalece para todos os tempos e que se deve encarar com unhas e dentes, são as verdades que beneficiam o povo e a politica que visa contribuir para a paz, bem estar e desenvolvimento do país.

Alias todos os políticos usam a politica simplesmente com um fim de chegar ao poder, porque o objectivo de qualquer politico é de chegar ao poder... Com verdade ou com mentira, com guerra ou com a paz... Certo é que o importante na politica é ter o aval de ser o poderoso e de instaurar o seu regime. A partir daí pouco se importa de tratos permanentes nem de amizades permanentes basta por isso resolver os interesses permanentes. Este ditado não é de fulano "A" ou "B" mas sim a lógica da politica.

Por isso, não vale a  pena sermos informadores tendenciosos ou deturpados, porque por alem de nos descredibilizar e de pôr em causa a nossa vida, a nossa honra a nossa ocupação e/ou profissionalismo também passamos más informações capazes de exaltar os ânimos, que em vez de ajudarmos no entendimento necessário para o bem estar do país, contribuímos pelo contrario para o desentendimento.

Queridos irmãos e caros compatriotas
Não devemos guerrear ou aniquilar o companheiro em disputa de lugar, porque ainda temos um caminho longo de andar onde existe lugar para cada um de nós. Devendo por isso sermos todos bons cidadãos e particípios.
Já que um cidadão patriótico não só luta em busca do seu prazer pessoal e familiar, mas também pela libertação das preocupações e dos sofrimentos dos seus concidadãos para serem também felizes. 
Porque ser feliz é ser auto-suficiente e ver o seu próximo sem preocupações saudável e alegre.
Um bom cidadão é aquele que prefere as palavras que salvam e trazem amizades de que as informações que agradam uns e complicam o restante.
Nascemos de terra complicada e estamos a assistir passagens complicadas... Pelo que o maior heroísmo que podemos conquistar dessa luta é fazer da Guiné-Bissau de uma terra calma de entendimento e fora das maldades.
Samba Bari - Licenciado em Relações Internacionais pela Universidade Lusíada de Lisboa
Nota: Leia mais analises do PONTO DI MIRA, a partir do domingo de manhã da próxima semana. Até lá 

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