domingo, 6 de outubro de 2013

O DIFÍCIL NÃO É IMPOSSÍVEL


Mesmo quem vive com mais péssimo estado de analfabetismo e falta de cultura geral, sabe que semear a boa semente, com ou sem suor e sacrifício, ainda que seja pela humidade das lágrimas, a certeza é de que um dia verá nascer as plantas. E das plantas que nascer requeiram um tratamento cuidadoso, um acompanhamento continuo, para servir à todos. O importante é o espírito, a vontade, o esforço e a dedicação... Do resto, é o trabalho da natureza.



Pode mesmo acontecer que os outros não valorizem o quanto custou esse trabalho... Mas não faz mal, desde que o produto venha matar a fome de todos quanto dependem de nós, como chefes da família e responsáveis pela salvaguarda do bem estar.



As denuncias constantes do mal estar e descontrolo total da administração publica que se fala em todas as ocasiões, não são meras denuncias mas sim realidades factuais que se pode comprovar basta chegar em Bissau que é a capital do país.

Dói tanto falar assim e de isso ser assim... Mas o pior é o arrastamento agravante da situação, a falta de urgência de pistas palpáveis para conter a situação e de casos caricatos continuar viva na mentalidade dos que pouco valorizam o direito a vida e do viver de cada um de nós, a impor o mal estar, enquanto que a vida do cidadão continua em segurança desprotegida.

Não estamos livres de problemas e nem há que esteja, mas quando não existe em quem se confiar nos problemas que já existem nem confianças de quem possa fazer face dos que poderão der e vier, prova-nos a necessidade premente de uma viragem total e urgente.

E é neste preciso momento é que devemos todos fazer parte de forma unida, ordeira e inteligente para investirmos uma nova imagem a Guiné-Bissau. Porque os falhanços de estado que tanto vocifera ainda não se pode considerar uma realidade, só que a gravidade do estado frágil e descontrolado de toda a administração publica em que o país chegou, a tendência é muito eminente. O estado do país é preocupante e é da nossa preocupação...

É sabido que tudo o que não tem cabeça não anda mas é pior quando existem varias cabeças em que cada um puxa para o seu lado.

Se o país está mal e há quem o chama de nome, a responsabilidade de inverter a situação cabe a todos nós, pois bem ou mal é através da republica da Guiné-Bissau é que todos os verdadeiros guineenses nasceram obtendo a primeira nacionalidade e é o nosso país da única e verdadeira naturalidade... Nunca e em nenhuma ocasião devemos pactuar com quem faça de gozo ou da alegria o estado depressivo que cabe a si, a mim e a todos resolvermos com mãos dadas.

As autoridades do país, os governantes, as chefias até a mais baixa camada social percebe da gravidade da nossa situação, da dimensão do buraco aberto e dos enormes custos de conseguir tapa-lo... Que ninguém despreze por favor... Porque um grupo restrito de pessoas não conseguem controlar o que perdeu de controlo há muitos anos. 

Não estou a falar referindo só deste governo, como também de qualquer governo e o regime democrático que vier a ser instaurado depois das próximas eleições gerais... Seja qual for o governo na testa deste país que não reunir um consenso e a boa vontade de todos, nada impede a situação arrastar com continuidades de sacrifício e de sofrimento para todos.

Meus irmãos e caros compatriotas...
Nada reduz as possibilidades de combater um problema, uma dor, uma doença ou algo de ameaça contra a nossa própria vida como desprezar as sintomas. Se não encararmos com seriedade e persistência as possibilidades da vida, para aquilo que podemos transformar em bem-estar, felicidade e realização também não vamos escapar a responsabilidade de sermos cúmplices de toda a má vivência projectada para as futuras gerações. 

A grandeza da dor sentida no coração de um cidadão nostálgico, reflecte na falta de sossego de viver com memória tranquila sobretudo na distancia por mais vida de luxo que possa ser sujeito. Porque afinal a nossa pátria é o nosso lugar preferencial de repouso e um berço sagrado da nossa mais segura retaguarda... Pode ser que a nossa situação esteja muito difícil, mas o difícil não é impossível.
Samba Bari - Licenciado em Relações Internacionais pela Universidade Lusíada de Lisboa
Nota: Leia mais analises do PONTO DI MIRA, a partir do domingo de manhã da próxima semana. Até lá 

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