quarta-feira, 23 de abril de 2014

PCD pede demissão do presidente da CRE de Bafatá e aceita os resultados da CNE

Vítor Mandinga um dos dirigentes do Partido da Convergência Democrática (PCD) pediu a demissão em bloco dos membros da Comissão Regional das Eleições (CRE) de Bafatá.

“Pedimos desde já o presidente da CNE para demitir o presidente da CRE de Bafatá e os dois meninos que tem lá como sendo técnicos informáticos, por falta de colaboração na procura da verdade” – exige Victor Mandinga em conferência de imprensa realizada dia 22 de Abril (3ª feira) na sua sede em Bissau.

O ex-líder desta formação política (PCD) disse que sempre tem existido “anomalias na CRE de Bafatá” e estas devem ser “cortadas de raiz”.

“Foi no círculo 14, distrito 21 mesa número 1, tabanca de Badjingara onde temos 124 votos, o PRS teve 16 votos e PAIGC teve 11 votos mas, no computador da CRE puseram zero porque pensam que são mais patriotas ou querem agradar alguém” explicou Mandinga, repudiando que quando pediram esclarecimentos disseram “erro é humano.”

Vítor Mandinga foi ainda mais longe com a denúncia de fraude sofrido pelo seu partido na zona leste do país “tiraram os nossos votos nalgumas mesas e nas outras em que tivemos mais de cem votos, foram parar nas malas dos partidos que não concorreram naquele círculo como PS”.

Adiante revelou que o seu partido pediu que a urna seja aberta para uma possível recontagem de votos e “o pedido foi simplesmente ignorado”. “Em Bafatá, roubaram-nos o segundo deputado que tínhamos elegido naquela zona e a meu ver para que as eleições sejam justas, livres e transparentes os servidores do estado não devem funcionar assim”.

Por sua vez o presidente do partido de «Baguera», Vicente Fernandes afirmou que o seu partido repudia vivamente os servidores do estado com aquele tipo de comportamento.

“O nosso partido repudia o comportamento dos servidores de estado. O que justifica roubar-nos dois deputados? Os dois mandatos subtraídos farão falta, mas aceitamos os resultados em nome da democracia, da paz e pelo pacto que assinei com o movimento república de mininus, onde comprometi em aceitar os resultados em prol do desenvolvimento do país.”

Perguntado se vão apoiar um dos finalistas a segunda volta, VIFER como é chamado na nossa praça pública, disse que estão a analisar o assunto dentro do partido.
GebPress 22 de Abril de 2014

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