Estudante de Guiné-Bissau é condenado por roubo no Rio de Janeiro - Brasil

O guineense, que chegou ao Rio de Janeiro em outubro de 2012, participa de um programa de intercâmbio estudantil que concede bolsas a estudantes estrangeiros. É aluno do curso de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), com direito à moradia no campus da instituição. De acordo com o Tribunal de Justiça, o movimento negro e outras entidades, à época, saíram em sua defesa, tratando o caso com a hipótese de racismo, mas, ao longo do processo, Delmar foi reconhecido pelas vítimas e por uma testemunha.
Segundo a denúncia do Ministério Público estadual, no dia 15 de agosto de 2013, por volta das 20h15, na Estrada do Pau Ferro, próximo à Rua Geminiano Góes, no Pechincha, Delmar desferiu um chute nas pernas e um tapa na nuca da primeira vítima - uma mulher - e, simulando estar armado, roubou o seu celular. Meia hora depois, foi surpreendido por um policial civil, próximo ao 18º Batalhão de Polícia Militar, na mesma região, assaltando outra mulher.
O estudante tentou fugir, mas foi alcançado e, com ele, encontrados os aparelhos roubados. Segundo as vítimas, o homem que as atacou era negro, com sotaque estrangeiro e usava roupas idênticas às de Delmar. Após ser preso e conduzido à 32ª Delegacia de Polícia (Taquara), ele foi levado para o presídio de Bangu II e, posteriormente, para a Cadeia Pública Patrícia Acioli, em São Gonçalo, na Região Metropolitana. Treze dias depois, obteve um habeas corpus e foi posto em liberdade provisória.
Delmar declarou que, ao sair de um churrasco de confraternização com colegas de faculdade, em Jacarepaguá, na Zona Oeste do Rio, foi pedir informações em um ponto de ônibus e uma mulher, que estava com celular na mão, ficou assustada. Naquele momento, um policial civil passou pelo local e achou que se tratava de um assalto, atirou para o alto e o prendeu.
Na sentença, o juiz Marco Couto assinalou que "a prova oral produzida em juízo não deixa qualquer dúvida - mínima que seja - quanto ao fato de o réu ter praticado os crimes de roubo que lhe foram atribuídos". O magistrado, porém, concedeu a Delmar o direito de recorrer da condenação em liberdade.
Rio de Janeiro 10 de Julho de 2014
o gajo deve tar com fome naquele momento
ResponderEliminarMentira fingiu embriagar-se para poder roubar o telemóvel, que vergonha do Brasá, tá acostumado a fazer isso.
ResponderEliminarFalso Arquitecto, a mim não me vais fazer nenhuma planta para a minha casa, quanto mais para a casota do meu cão, arquitecto de meia-tigela.
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