sábado, 5 de julho de 2014

OTIMISMO DE NOVA ESPERANÇA

Guiné-Bissau é uma parcela na divisão do mapa mundial e o mundo sempre demonstrou reconhecimento intacto da existência do país como um estado independente. Embora com vários sinais de esperança e a seguir retrocesso, a comunidade internacional continua guardado o respeito e espaço de oportunidade da nossa auto-orientação de consolidar uma verdadeira democracia e reconciliação.
O povo guineense sempre provou a sua maturidade, mas nestas ultimas eleições, assistiu-se uma festa da democracia recheada de participação popular. Com personalidades importantes nas tomadas de posse.
 

Todas as cerimónias de posse (Deputados, Presidente da República e Primeiro-Ministro) e as frases do discurso deram realce as esperanças do povo... Renovou o optimismo de quem acredita e estendeu luta contra o pessimismo.
Abriu-se mais uma página para o registo historial desse povo martirizado, que ao longo de muitos anos procura ter no mínimo a paz, a estabilidade e a segurança. Condições básicas para preparar o arranque rumo ao desenvolvimento.

Torcemos para que seja desta vez que a Guiné começa assistir um princípio e um fim de mandato na história democrática do país. Agradecemos que seja um mandato coroado de êxitos, um mandato que traga ao menos a paz, estabilidade e segurança para o povo e a população. Um mandato que deixa saudades e que o mundo se surpreenda com o pleno entendimento entre os guineenses.

Mas somos todos a fazer por isso, porque consciente ou inconscientemente, cada um de nós presta um ou outro serviço. Se nós cultivamos o hábito de fazer este serviço deliberadamente ou contribuirmos com o que podemos fazer afincadamente, o nosso desejo de servir crescerá gradualmente e faremos não apenas nossa própria felicidade, mas da sociedade em geral. 

Devemos ter sempre a esperança e abstemos de desespero para connosco mesmo, ou de pautarmos pelo desinteresse da nossa própria pátria, por se considerar a nossa democracia uma piada, um engano, uma fachada, uma falácia e uma mentira. Pode até ser assim… E se assim for, somos nós a implanta-la verdadeiramente. Porque afinal, neste contexto actual, implantar a democracia é implantar a república e inseri-la numa convivência respeitosa mundial. 

Se tivermos a consciência de que esta missão cabe a todos nós, o sonho de achar o caminho para desenvolvimento do país transformará numa realidade pela força popular e não apenas só por um ou dois políticos em frente... 
Ainda não perdemos oportunidade de encontrar esse caminho. Embora ele está longe, estreito, escondido e discreto, mas existe esse caminho. 

Vamos apoiar as figuras democraticamente eleitas do país, fazer todo o bem que pudermos, com todos os recursos que pudermos, por todos os meios que pudermos, e em todos os lugares que estivermos. 

Neste momento, estamos no limiar da tolerância universal. Cada fracasso da nossa parte, pressupõe mais um capítulo de retrocesso. De formas que, só temos que empenhar unidos, na base de uma amizade, valentia e perseverança. Já que para dinamizar um grande projecto desse, com eficácia e sucesso, é preciso tudo isso. 

Todos os dias Deus nos dá um momento em que é possível mudar tudo que nos deixa infeliz. E a democracia nos dá essa oportunidade no decorrer de alguns anos. O instante mágico dessa oportunidade é só nas urnas, momento em que um sim ou um não, pode mudar toda a nossa existência. Mas antes desse momento, temos que manter a nossa escolha, dignificar a nossa postura, manter calma e serenidade, em detrimento de sermos considerados um povo ordeiramente civilizado.

É importante para o país, ver os políticos na imitação dos progressos dos outros países. Porque de certeza, não orgulhamos de ser um povo que faz piadas com a sua própria desgraça ou que alegra com os desgostos. Nós temos muito amor por este país…
Povo guineense possui uma paciência infinita e um espírito de resignação invejável, daí que merece respeito e apoio da ala política guineense, ou de todos os dirigentes do país.
Viva República da Guiné-Bissau
Viva a democracia
Viva a alegria e a nova esperança do povo. 
Samba Bari - Licenciado em Relações Internacionais pela Universidade Lusíada de Lisboa
Editor do "Rispito.com" e  Administrador da "Radio Rispito Online"

1 comentário:

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