quarta-feira, 12 de novembro de 2014

Ministra de Defesa disse acreditar que os militares já mais vão criar instabilidade na Guiné-Bissau

A ministra da Defesa, Cadi Seidi, afirmou ter fé que os militares do país "nunca mais" se vão deixar envolver por políticos em situações que possam criar instabilidade.

A governante defendeu esta convicção no seu discurso de abertura de uma conferência sobre o passado, presente e o futuro das Forças Armadas guineenses, promovida pelo Instituto Nacional de Defesa, no âmbito do 50.º aniversário da instituição que se assinala no dia 16.


"Tenho fé que as Forças Armadas da Guiné-Bissau, daqui para frente, não se deixaram ser envolvidos por políticos para trair o juramento que fizeram em servir a Pátria com a própria vida se for necessário. Nunca mais serão envolvidos na instabilidade", afirmou Cadi Seidi.

A ministra da Defesa guineense disse ser um dever de todos os guineenses "render uma justa homenagem" àqueles que participaram na luta armada pela independência do país e enfatizou igualmente a importância da reforma do setor militar como condição para consolidação da estabilidade.

"A reforma do setor de defesa e segurança é um dos pilares importantes na governação do país, mas também é uma responsabilidade de todos os guineenses. Participar nela é uma forma de contribuir para paz e estabilidade" na Guiné-Bissau, observou Cadi Seidi.

A reforma "é indispensável" para o futuro do país, mas o processo não deve ser deixado apenas com os militares, sublinhou a ministra da Defesa guineense.

A ministra destacou que a Guiné-Bissau não pode ser vista como "um monopólio" de um partido, uma religião ou uma etnia. Todos devem dar a sua contribuição para preservar a paz e fazer com que o país "saía do poço em que se encontra" para se reencontrar com os demais países do mundo, disse Cadi Seidi.

A conferência decorre entre hoje e quinta-feira e a sua abertura contou com presença de militares guineenses, académicos e alguns elementos do corpo diplomático acreditado no país, entre os quais o chefe da secção consular da embaixada de Portugal em Bissau, João Neves.
Radio Jovem, 12 de Nov. de 2014

2 comentários:

  1. Seria uma das melhores na Guiné mas so que no pais ha muitos dos Serifos Nhamadjos e os ditos Doutores especialistes em manipulaçao e mentiras como o Helder Vaz Aregado Manteque Té um outro doutor Mario Mandinga e o campiao de vira casaco NHU AFONSO TE estas pessoas sao muito perigosas para o pais. Muito cuidado com estes nomes.

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  2. Na verdade se os militares nao obedecem estes lacaios civis penso que o pais ira a frente.Que desus abençoa a Guiné.

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