segunda-feira, 10 de novembro de 2014

Oficiais promovidos enfrentam dificuldades de enquadramento nas unidades

Os militares e paramilitares promovidos a oficiais superiores durante o período em que vigorou na Guiné-Bissau o golpe de Estado de 12 de Abril de 2012 estão agora a enfrentar muitas dificuldades de enquadramento nas suas respectivas unidades.
A notícia foi avançada à PNN por uma fonte ligada ao processo de recolocação destes agentes, que na sua maioria são militares, depois de terem sido finalizadas as suas comissões de serviço nos locais onde foram colocados. 

«Estamos a analisar esta situação porque, em termos práticos, eles já são oficiais superiores e não podem voltar a desempenhar a função de soldado ou oficial menos graduado nas suas unidades», disse a fonte, informando que por enquanto a única saída é estas pessoas permanecerem em casa até que seja encontrada uma solução em função das suas patentes e consequente ocupação nos quartéis.

O maior número pertence ao auto-denominado e agora extinto Batalhão de Asseguramento do ex-Chefe de Estado-maior General das Forças Armadas, António Indjai.

São militares provenientes de quase todas as unidades, com destaque para o Regimento de Pára-comandos, Marinha Nacional e do próprio Estado-maior General das Forcas Armadas da Guiné-Bissau.

Esta situação vem agravar as novas autoridades nacionais, que nas outras instituições os novos responsáveis se debatem com o número elevado de pessoas que foram enviadas para o aparelho do Estado sem vínculo nem contrato.
PNN, 10 de Novembro de 2014

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