Silvestre Alves voltou para Bissau sem nenhum rancor

Afirmou que aquilo que aconteceu são percalços de um processo no qual cada guineense pode tirar a sua ilação sobre “o que é bom e o que é mau para melhor projectar o futuro”. Alves falava aos microfones de “O Democrata” minutos após a sua chegada ao país oriundo de Lisboa (Portugal) no voo inaugural da companhia euroAtlantic.
Questionado se vai mover uma queixa-crime contra os seus supostos agressores, Alves foi taxativo, dizendo que não vai mover queixa nenhuma, reiterando que “temos que ter a capacidade de perceber os processos, pois na altura já tinha dito as pessoas que não tenho nenhum rancor, portanto, se é meu sangue que servirá de esmola para que haja a tranquilidade no nosso país, estou pronto para perdoar, essas foram as minhas palavras na altura”.
Ainda o líder do MDG garantiu que continuará fiel as suas palavras, e caso houver reivindicações no futuro, disse que vai analisar e considerou o processo de complicado. Lembrou as palavras do ex-Presidente da República, Koumba Yalá que dizia que “não podemos indemnizar ninguém, porque não temos como pagar as vidas das pessoas mortas”.
Interrogado se estará disponível a colaborar com as novas autoridades eleitas do país, Alves mostrou que é ainda prematuro falar sobre o assunto, sustentando que acabou de chegar não sabe ainda o que está a passar no país.
Recorde-se que Silvestre Alves deixara o país a 27 de Outubro de 2012, voltou a 24 Agosto de 2013. Viajou novamente para Lisboa a 24 de Outubro de 2013. A 14 Novembro de 2014, de volta a terra natal, Alves considerou que é um dia de memória por ser um dos primeiros passageiros do voo inaugural da euroAtlantic para a nossa capital Bissau.
O Democrata, 15 de Nov. 2014
esta é a responsabilidade do presidente Antonio Indjai e do seu conselheiro nhu serifo Nhemeago e A Suca N'tchama
ResponderEliminarSilvestre Alves está a prestar um mau serviço. Não devemos perdoar, sem sabermos o motivo do porquê fomos agredidos e antes do agressor se arrepender, de facto, da agressão. à não ser que o Silvestre sabe muito bem porque apanhou!... Para o bem da verdade e da reconciliação nacional, teria que mover uma queixa crime, saber quem foi o agressor e suas motivações, haver arrependimento e pedido de desculpa, para depois ser perdoado. Deste jeito o mesmo agressor, acobertado, poderá vir a cometer outras agressões...
ResponderEliminar