sábado, 15 de novembro de 2014

Silvestre Alves voltou para Bissau sem nenhum rancor 

imageO líder do Movimento Democrático Guineense (MDG), Silvestre Alves, disse esta sexta-feira no Aeroporto Internacional Osvaldo Vieira, que não tem nenhum rancor, em alusão ao seu espancamento ocorrido em Outubro de 2012, por desconhecidos.

Afirmou que aquilo que aconteceu são percalços de um processo no qual cada guineense pode tirar a sua ilação sobre “o que é bom e o que é mau para melhor projectar o futuro”. Alves falava aos microfones de “O Democrata” minutos após a sua chegada ao país oriundo de Lisboa (Portugal) no voo inaugural da companhia euroAtlantic.


Questionado se vai mover uma queixa-crime contra os seus supostos agressores, Alves foi taxativo, dizendo que não vai mover queixa nenhuma, reiterando que “temos que ter a capacidade de perceber os processos, pois na altura já tinha dito as pessoas que não tenho nenhum rancor, portanto, se é meu sangue que servirá de esmola para que haja a tranquilidade no nosso país, estou pronto para perdoar, essas foram as minhas palavras na altura”.

Ainda o líder do MDG garantiu que continuará fiel as suas palavras, e caso houver reivindicações no futuro, disse que vai analisar e considerou o processo de complicado. Lembrou as palavras do ex-Presidente da República, Koumba Yalá que dizia que “não podemos indemnizar ninguém, porque não temos como pagar as vidas das pessoas mortas”.
Interrogado se estará disponível a colaborar com as novas autoridades eleitas do país, Alves mostrou que é ainda prematuro falar sobre o assunto, sustentando que acabou de chegar não sabe ainda o que está a passar no país.

Recorde-se que Silvestre Alves deixara o país a 27 de Outubro de 2012, voltou a 24 Agosto de 2013. Viajou novamente para Lisboa a 24 de Outubro de 2013. A 14 Novembro de 2014, de volta a terra natal, Alves considerou que é um dia de memória por ser um dos primeiros passageiros do voo inaugural da euroAtlantic para a nossa capital Bissau.
O Democrata, 15 de Nov. 2014

2 comentários:

  1. esta é a responsabilidade do presidente Antonio Indjai e do seu conselheiro nhu serifo Nhemeago e A Suca N'tchama

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  2. Silvestre Alves está a prestar um mau serviço. Não devemos perdoar, sem sabermos o motivo do porquê fomos agredidos e antes do agressor se arrepender, de facto, da agressão. à não ser que o Silvestre sabe muito bem porque apanhou!... Para o bem da verdade e da reconciliação nacional, teria que mover uma queixa crime, saber quem foi o agressor e suas motivações, haver arrependimento e pedido de desculpa, para depois ser perdoado. Deste jeito o mesmo agressor, acobertado, poderá vir a cometer outras agressões...

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