segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

Portugal avalia retoma da cooperação na Defesa com Guiné-Bissau

Aguiar Branco mencionou que a cooperação ficou suspensa durante “um período lato” e, agora, é preciso iniciar “uma nova cooperação” do princípio, disse, sublinhando que “há essa vontade política” para tal
O ministro da Defesa português, José Pedro Aguiar Branco, afirmou  que Portugal está a avaliar a retoma da cooperação com a Guiné-Bissau na área que tutela, suspensa após o golpe de Estado, em 2012, naquele país africano.


“Na relação bilateral entre Portugal e Guiné-Bissau, estava suspensa a cooperação por força dos acontecimentos num passado recente. Está neste momento a ser feita a avaliação para a retoma da cooperação na Defesa. Já troquei impressões com a ministra da Defesa da Guiné-Bissau [, Cadi Seidi]”, anunciou o ministro da Defesa Nacional, numa conferência de imprensa após a assinatura de um contrato-programa com o homólogo angolano, João Lourenço.

Segundo Aguiar Branco, o director-geral de Política de Defesa Nacional, Nuno Pinheiro Torres, “vai deslocar-se à Guiné-Bissau para avaliar os termos em que se pode retomar agora uma cooperação que estava suspensa”.

O objectivo, disse o governante português, é o de vir a criar “de forma estruturada” a capacidade de a Guiné-Bissau “consolidar esse pilar fundamental para um Estado de Direito”, a nível das Forças Armadas e da Defesa Nacional.

Aguiar Branco mencionou que a cooperação ficou suspensa durante “um período lato” e, agora, é preciso iniciar “uma nova cooperação” do princípio, disse, sublinhando que “há essa vontade política” para tal.

Após o golpe de Estado militar de 2012, a Guiné-Bissau viveu durante cerca de dois anos com um governo de transição, situação que foi ultrapassada no início do verão deste ano, com a realização de eleições legislativas e presidenciais, que permitiram indicar Domingos Simões Pereiras como chefe do actual governo guineense e José Mário Vaz como chefe de Estado.
Jornal-i, 01 de Dezembro de 2014

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