segunda-feira, 11 de maio de 2015

CCIAS - Presidente cessante sucede a si mesmo

Carlos Pinto Pereira
Braima Camará, Candidato da sua própria sucessão, foi reeleito Presidente da CCIAS, numa assembleia-geral fortemente contestada pelo “Grupo de Empresários do Sector Privado Nacional pela Legalidade e Transparência.
O Presidente cessante obteve 1.276 votos ao favor, contra 109 do seu adversário Braima Canté, (Soioio) num universo de 1.821 inscritos legalmente para exercer o seu direito ao voto para a escolha de órgãos sociais da CCIAS da Guiné-Bissau.
O processo de votação inicialmente agendo para as 09 horas da manhã, só veio começar as 14 horas devido à suspensão das ativadas do processo eleitoral. 
Durante o escrutínio eleitoral o candidato Braima Canté (Soioio) não compareceu para exercer o seu direito ao voto e ordenou um dia antes, a retirada dos seus mandatários e delegados junto aos assembleia de votos, cumprindo a decisão do Tribunal Regional de Bissau que mandou suspender todas as atividades eleitorais na CCIAS.
Após mais de duas horas de episódios de grandes bailadas de ziguezagues, chutes e pontapés à volta deste processo, finalmente, se realizou as eleições na CCIAS sob uma forte cortina de segurança.
Carlos Pinto Pereira Presidente da Comissão Eleitoral da CCIAS, anúncio os resultados provisórios com uma percentagem de participação na ordem de 78%, que indica Braima Camará com 92% e Soioio com 01% de votos.
Falando sobre o boicote perpetrado pelo candidato Braima Canté (Soioio) e seus delegados no processo de votação, Pinto Pereira, garante categoricamente que efetuaram trabalho transparente e livre. Reconhecendo atraso devido as instruções que receberam do Comissariado Nacional da Policia da Ordem Publica que não deviam iniciar o processo de votação de momento, por quanto o Ministério da Administração Interna estar a verificar algumas irregularidades nesse processo.
Com tudo, O Presidente da Comissão Eleitoral disse foi compensado o tempo, aumentando duas horas para permitir que todos os delegados exercessem os seus direitos cívicos de votos.
Estas foram eleições mais disputadas na história da CCIAS, prova disto, tendo já o líder do “Grupo de Empresários do Sector Privado Nacional pela Legalidade e Transparência” espancado e transportado de urgência à Dakar, para tratamento médico mais especializado.
Lai Baldé/Rispito.com, 11 de Maio de 2015

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