quarta-feira, 6 de maio de 2015

Lançamento oficial do Processo REDD+ 

Barros Bacar Banjai
A Secretaria de Estado do Ambiente através da Direção-geral do Desenvolvimento Durável procedeu esta terça-feira, 05 de maio, o lançamento oficial do Processo REDD+ (Redução de Emissões de Gases com Efeitos de Estufa por Desmatação e Degradação Florestal) e o projeto TCP/GB (Projeto de Cooperação Técnica na Guiné-Bissau).
Presidiu o ato na presença dos parceiros do sector ambiental, o Secretario de Estado do Ambiente que indicou que as florestas constituem um capital natural incomensurável prestando serviços de grande importância, enfatizando a sequestração do carbono, a manutenção da precipitação na região, a regulação do ciclo hidrológico, reciclagem de agua, manutenção dos processo ecológicos essenciais à biodiversidade, estocagem de nutrientes, fonte de alimentos de matéria para construção mobiliaria farmacopeia.
Barros Bacar Bandjai, relembrou que a Guiné-Bissau em 2007, tinha área florestal aproximadamente de 02 milhões de hectares, constituindo 71% do território nacional com mangal 248 mil ha, floresta húmida, 172 mil há, floresta seca,936.800 ha e savana, 926 mil há.
O governante anunciou que os dados constituem uma enorme preocupação do governo ocorrência de desflorestação, os níveis de degradação cada vez mais acentuados nas regiões de savana, representando 71% afectando essencialmente as regiões de Bafatá, Gabú e Oio.
Barros disse ainda que nas florestas sub-humanas a degradação representa 30% circunscreve-se à regiões de Quinará, e Tombali nos mangais a degradação é na ordem de 19%. Solidarizando com a decisão do governo em instruir naquilo que considera justa moratória de 05 anos referente ao corte de essenciais florestais, a fim de permitir uma regeneração natural repondo o valor eco-sistémico  que este recurso vital representa para as comunidades, o país e o mundo em geral.  
Enquanto ambientalista o membro do governo reafirma o firme propósito que “A Hora é de Acão” e que devem lançar a partir do horizonte temporal estabelecido.
O objetivo do projeto visa ter um sistema de monitorização nacional, uma legislação que regulamenta a gestão durável dos recursos florestais, reduzir as emissões de gases por desflorestação e degradação florestal, conservar, gerir de forma durável as florestas e aumentar o stock de carbono armazenado nela, o mecanismo de REDD+ e, neste momento um elemento de negociação internacional da Convenção Quadro das Nações Unidas para as alterações climáticas.
O projeto é financiado pelo Banco Mundial e FAO e terá a duração de um ano e oito meses.
Lai Baldé/Rispito.com, 06 de Maio de 2015

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