sábado, 31 de outubro de 2015

Guine-Bissau  um pais vulvulneravel em alterações climáticas

O Diretor-geral do Desenvolvimento Durável da Secretaria de Estado do Ambiente, assegurou que estudos recentes apontam a Guiné-Bissau como segundo país mais vulnerável aos efeitos nefastos das alterações climáticas no mundo, atrás apenas de Bangladesh.  
Revelou 30 de outubro em Canchungo, Alziro Adriano da Silva, no final de um seminário de “Avaliação Técnica da Estratégia Nacional e Plano de Acção para
a Conservação da Diversidade Biológica” no país, adiantando que avizinha-se mais uma agenda global, na perspetiva de um novo acordo climático com vista a estabelecer metas que vão diminuir as emissões dos Gases de Efeito de Estufa para que a temperatura global não exceda os 02 graus, que seriam altamente catastróficos para países costeiros, como a Guiné-Bissau.  
Nesta dinâmica, Alziro Adriano da Silva, considera imprescindível atualização da Estratégia e Plano de Acção Nacional para a Biodiversidade e sua integração nos Planos e Politicas de desenvolvimento sectoriais porque constituem compromissos assumidos pelos países contratantes e a crise financeira na escala planetária impõe a todos uma nova ordem, no qual instrumentos que garantem uma actuação coordenada e concertada, que asseguram investimentos impactantes de ponto de vista estratégico em sectores produtivos, tendem cada vez mais a merecer prioridades dos governos e parceiros de desenvolvimento.
Para esse propósito, DGDD, disse Governo que representa nesse evento, reconhece o incomensurável valor dos recursos genéticos por encerrarem uma grande diversidade biológica oferecendo por isso, inestimáveis serviços ecos sistémicos às comunidades locais, fundamentalmente, por constituírem importantes fontes de vida e suporte das suas existências, não obstante os efeitos nefastos das alterações climáticas, ameaça da desertificação, ausência de investimentos e de accountability acurada para estimar com exatidão as contribuições que a conservação da Biodiversidade portam na criação da riqueza nacional, com vista a melhorar a qualidade da vida da população e crescimento da economia nacional.
Da Silva garante envidar esforços para a implementação na prática da resolução da estratégia do Canchungo que foi aprovada por unanimidade pelos participantes.
O Administrador local manifestou-se satisfeito pelos trabalhos realizados pelos participantes “fizeram um bom trabalho que vai servir a geração vindoura particular e aos guineenses em geral por isso, estou alegre por ter vos acolhido”.
O encontro de 03 dias, juntou representante do governo regional, instituições públicas, privadas, Redes Nacionais de Jornalistas e ONGs ligadas ao sector do ambiente.
De sublinhar que a biodiversidade guineense constitui uma fonte de sustentáculo da economia do país e que depende da esmagadora maioria da população da Guiné-Bissau.
Lai Balde, 31/10/2015

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