sábado, 2 de julho de 2016

Comunicado de Imprensa
O PAIGC registou com profunda revolta e vem por este meio denunciar e acusar o Procurador-Geral da República por mais uma acção não somente contrária e ilegal à luz da nossa Constituição e demais Leis que regem este país, como pela sua inequívoca demonstração de abuso de poder, manipulação, revanchismo e ignorância, ao tentar impedir a saída do país do camarada Eng. Carlos Correia, um consagrado e prestigiado Combatente da Liberdade da Pátria e até a sua ilegal e inconstitucional demissão, Primeiro-Ministro da República da Guiné-Bissau.
O PAIGC questiona o facto do Ministério Público ter enviado aos postos fronteiriços, nomeadamente no Aeroporto Internacional “Osvaldo Vieira” uma proibição de saída de alguns dirigentes do nosso Partido que integravam o demitido Governo Constitucional formado pelo PAIGC, enquanto vencedor com maioria absoluta das últimas eleições legislativas, sem que os mesmos, ao menos fossem já alvos de inquirição e de terem no mínimo processos elaborados com clara sustentação de terem cometido algum crime susceptível de verem os seus movimentos coagidos.
Não fora a pronta intervenção da UNIOGBIS no Aeroporto Internacional “Osvaldo Vieira” não seria possível o camarada 1º Vice-Presidente do PAIGC deixar Bissau rumo a Lisboa para onde se desloca para consultas médicas.
O PAIGC quer saber até onde o Senhor Procurador-Geral da República quer chegar com os seus desmandos e abusos de poder, assentes numa clara e intolerável violação das Leis que regem esta República forjada na Luta e proclamada pelo Combatentes da Liberdade da Pátria sob os auspícios do Partido de Cabral.
O PAIGC levará esta questão a todas as Instituições da República para conhecimento e as devidas acções subsequentes, o que não acontecendo será pelo Partido de Cabral entendido como um acto encomendado e concertado, facto que torna este caso mais grave na sua dimensão política, legal e administrativa. Outrossim, o PAIGC denunciará estas manobras irresponsáveis e indignificantes junto a todas as instâncias competentes ao nível nacional e internacional.
No plano nacional, o PAIGC chama a atenção do povo guineense para com este facto, que podem levar a consequências imprevisíveis e apela a todos os cidadãos com consciência patriótica e sentido de responsabilidade a retirarem as ilações que se impõem, de modo a que cada um de nós e em conjunto possamos assumir com coragem e frontalidade a condenação firme destas actuações ilegais e abusivas levadas a cabo pelo Ministério Público, sob a directa responsabilidade e comando do Senhor Procurador-Geral da República, António Sedja Man.
O PAIGC comunica a todos os seus dirigentes, militantes, simpatizantes e à grande maioria do povo guineense que se encontra do seu lado que nenhuma acção ou acto intimidatório farão recuar a Direcção do Partido na defesa dos superiores interesses do povo e da Nação guineense, pois nada nem ninguém nos fará desistir na senda da defesa da legalidade democrática, do Estado de Direito Democrático, na construção do progresso e do bem-estar e no pleno respeito e defesa dos mais elementares direitos do cidadão guineense. Ao mesmo tempo, a Direcção do PAIGC está unida, coesa e determinada a cerrar as fileiras para combater a tirania e a ditadura.
Bissau, 2 de julho de 2016
O Secretariado Nacional do PAIGC
Aly Hijazi
Secretário Nacional

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