quarta-feira, 5 de outubro de 2016

Bubo Na Tchuto condenado quatro anos de prisão nos EUA

O ex-chefe de Estado-Maior da Armada da Guiné-Bissau Bubo Na Tchuto, que confessou crimes de tráfico de droga em maio de 2014, foi esta terça-feira condenado a quatro anos de prisão por um tribunal de Nova Iorque.

Com a leitura da sentença sem o caso ir a julgamento, é certo que o ex-militar guineense negociou um acordo com a acusação, como já acontecera com outros acusados no mesmo caso.

Na Tchuto, que arriscava uma pena que podia ir até prisão perpétua, já cumpriu assim a maior parte da pena, visto que se encontra detido há mais de três anos.

Bubo Na Tchuto foi capturado pelos Estados Unidos numa ação antidroga em 2013 e confessou os crimes no ano seguinte, bem como outros três homens que foram detidos com o militar guineense.

Tchamy Yala foi condenado a cinco anos de prisão, Papis Djeme foi condenado a seis anos e meio de prisão e Malam Mane Sanha já cumpriu os 36 meses de pena e foi deportado no final do ano passado para Portugal, por ter nacionalidade portuguesa e guineense e por ter usado o passaporte português no processo de deportação.

Em abril de 2103, Na Tchuto e os companheiros foram detidos em águas internacionais, ao largo de Cabo Verde, por uma equipa da agência de combate ao tráfico de droga norte-americana.

Segundo a acusação, Na Tchuto cobrava um milhão de dólares por cada tonelada de cocaína da América do Sul recebida na Guiné-Bissau.
Rispito.com/Lusa, 04-10-2016

3 comentários:

  1. Este comentário foi removido pelo autor.

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  2. N'Ghala, Ulé, Matchol, Sakala, Yakunue, Ounssou e todos os outros Espíritos do nosso Tchon e, Alah e Deus obrigado. Sr. Bubo nem devia ter ficado, sequer um minuto nas prisões daquela terra. Pois, do nosso ponto de vista foi raptado. Se ele cometeu crime, devia é ter sido julgado no nosso país. Não sou genuíno, mas a minha consciência e posição de SEMPRE RESPEITAR IRRESTRITAMENTE os nossos princípios constitucionais (evidentemente, por principio e em geral, assim também são e sempre fazem os americanos-estadunidenses) assim me comandam.

    Cidadão bissau-guineense, oficial superior das nossas FARP, ainda por cima, Combatente da Liberdade da Pátria!; este nosso conterrâneo nunca deveria ter sido raptado, emprisionado e julgado lá nos USA. Segundo tudo o que pude saber neste assunto, sem ação oficial nenhuma das nossas entidades competentes. Nunca! (e que fique claro, nunca partilhei muitos das atuações do cunho político deste nosso conterrâneo).

    Bom, a vida pode ser assim para uns neste nosso planeta Terra.
    Em todo o caso, boa sorte, Sr. Bubo e rápido regresso à casa.
    Bem-vindo.
    Amizade.
    A. Keita

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