segunda-feira, 10 de outubro de 2016

Tentativa de entendimento entre políticos guineenses transferido para Conacri


Os políticos da Guiné-Bissau compostos por 23 elementos sem contar com os assessores já estão concentrados de forma desagradável na vizinha republica da Guiné-Conacri onde entoaram com muita dicepção na humilhação e vergonha para a classe, o facto de terem que ir para Conacri negociar soluções internas, com um agravante de não irem com nenhuma coisa palpável que de la poderá surtir uma solução consensual.
O presidente do Parlamento, Cipriano Cassamá, disse acreditar na solução consensual, pois vão a Conacri formalizar a demissão do Governo de Baciro Djá e consequente formação do novo Executivo Inclusivo e de Consenso. E garante que "Os 15"  deverão voltar ao partido imediatamente.

Florentino Mendes Pereira, Secretário-geral do partido da Renovação Social, disse que entregou a sua proposta para a saída da crise ao Presidente da República.  Num tom revoltado falou na vergonha de terem que ir Conacri, sem nenhuma agenda em mãos  como se estivéssem a ser obrigados a aceitar um acordo que ja assinaram. 
Agnelo Regala, líder da União para Mudança, partido com assento parlamentar, entende que seria uma proposta inconstitucional e que trará mais problemas ao país.

O grupo dos quinze deputados recusou-se a prestar declarações aos jornalistas no aeroporto.
Tal como escrevemos, a organização das Nações Unidas que está a monitorizar todo o processo, enviou hoje um avião para levar "todo mundo" à Guiné-Conacri para a mesa redonda desta terça-feira.
Quanto à possibilidade de vir a ser indigitado um independente para liderar o futuro governo, o PRS diz que não se opõe desde que seja uma figura de consenso, e na perspectiva de se acabar definitivamente com a crise.
Por seu lado, Augusto Mário da Silva, presidente da Liga Guineense dos Direitos Humanos, em nome das organizações da sociedade civil, afirma que é urgente que haja um entendimento em Conacri para minimizar o sofrimento do povo.
Antes de partirem, vários políticos recusaram assinar o termo em que se diz abdicar do seguro de viagem das Nações Unidas, ou seja em caso de um eventual acidente a ONU não responsabilizará pelas consequências.
Rispito.com, 10-10-2016



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