Organização de proteção de biodiversidade alerta para desaparecimento de leões e elefantes
O responsável culpou a ação do Homem, nomeadamente a caça furtiva, mas, sobretudo, o abate de árvores de grande porte como sendo o principal motivo para o desaparecimento daqueles animais.
Para preservar «espécies animais emblemáticas e residentes», o IBAP criou recentemente um «corredor ecológico» que vai das florestas de Dolumbi até Boé, passando por Tchetche (entre o leste e o sul do país), onde se pensa terem existido no passado búfalos, leopardos, elefantes, leões e chimpanzés, observou Alfredo da Silva.
De todas estas espécies, os chimpanzés são os únicos que ainda existem, «com toda certeza», nas florestas da zona, declarou o diretor do IBAP.
Alfredo da Silva pediu as autoridades para que reforcem medidas de controlo da «grande fauna» para permitir que os animais regressem ao seu habitat de forma natural, salientando que a Guiné-Bissau pode «ganhar muito dinheiro» se preservar a sua floresta.
Em relação às aves, a Guiné-Bissau está livre de ameaças por ser local de descanso e de procura de alimentos de milhares desses animais que todos os anos migram do hemisfério norte para fugir do inverno, notou o diretor do IBAP.
Todos os anos a Guiné-Bissau recebe mais de um milhão de aves, sendo o segundo país no mundo em termos de avifauna, a seguir à Mauritânia, explicou Alfredo da Silva, que enaltece o facto por ser um «indicador da boa saúde da ecologia», porque aqueles animais não frequentam ambientes poluídos.
Rispito.com/Lusa, 24-05-2017
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