quarta-feira, 11 de outubro de 2017

Forças Armadas da Guiné-Bissau precisam de "mais soldados"

O chefe da divisão dos Recursos Humanos das Forças Armadas da Guiné-Bissau, general Júlio Nhaté, disse hoje que o exército do país precisa de "mais soldados" para poder reequilibrar-se por contar neste momento com mais oficiais do que praças.

"Como sempre disse, estamos com falta de soldados nos quartéis. Neste momento, as Forças Armadas da Guiné-Bissau precisam de 2.200 soldados", afirmou o responsável numa conferência de imprensa.
No encontro com os jornalistas no quartel-general em Bissau, Júlio Nhaté informou que o processo de incorporação de 820 mancebos, que na semana passada foram para o centro de instrução militar em Cumeré, a 40 quilómetros à leste da capital guineense, visa "reduzir o fosso" que atualmente existe nas Forças Armadas.

Entre os novos recrutas, 642 são do sexo masculino, 178 do sexo feminino. Os recrutas vão ficar em Cumeré durante 60 dias, findo os quais serão incorporados em diferentes quartéis guineenses, assinalou o chefe dos Recursos Humanos.
Júlio Nhaté adiantou ainda que outros 100 recrutas receberão treinos na Base Aérea em Bissalanca, arredores de Bissau, perfazendo 920 novos militares a partir de Dezembro.

Em Janeiro, um segundo grupo de mancebos seguirá para Cumeré, assim que houver a autorização do Governo, frisou o general Nhaté, para quem o processo de reforma das Forças Armadas "está em curso" com as novas incorporações.
"Com a entrada desses novos militares, possivelmente, vamos ter que libertar aqueles que se manifestaram para deixar as Forças Armadas", disse o general.

Júlio Nhaté aproveitou a ocasião para desmentir as informações que circulam nos órgãos de comunicação social guineenses, segundo as quais algumas raparigas teriam fugido da dureza dos treinos em Cumeré.
Rispito.com/Lusa, 11-10-2017

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