quarta-feira, 1 de novembro de 2017

As crianças "invisíveis" da Guiné-Bissau

76 por cento das crianças não existem para o Estado.
O Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) alertou esta terça-feira para a necessidade de se fazer o registo de nascimento na Guiné-Bissau, sublinhando que sem registo as crianças são invisíveis aos "olhos do Estado".
"Sem o registo de nascimento, a criança torna-se invisível aos olhos do Estado", afirmou a representante da UNICEF na Guiné-Bissau, Christine Jaulmes, salientando que a taxa de registo de nascimento no país é de apenas 24%.
A representante da UNICEF falava na abertura de um seminário no parlamento sobre a importância da realização do registo de nascimento.
"O registo de nascimento é o documento de base para que toda a criança adquira um nome, uma nacionalidade e a salvaguarda de muitos dos seus direitos económicos, civis, políticos, sociais, culturais e atribui a proteção contra todas as formas de abusos e exploração", disse Christine Jaulmes.

A conferência foi promovida pela Comissão Especializada Permanente da Mulher e da Criança do parlamento guineense, em parceria com o Ministério da Justiça e o Fundo da Consolidação da Paz.

Durante o encontro, que termina esta terça-feira, os deputados vão debater temas como o quadro legal do registo de nascimento, a importância do registo e a sua utilidade e as estratégias da UNICEF para ajudar as autoridades guineenses a combater a falta de registo.
Rispito.com/Lusa, 01-11-2017

Sem comentários:

Enviar um comentário

ATENÇÃO!
Considerando o respeito pala diversidade, e a liberdade individual de opinião, agradeço que os comentários sejam seguidores da ética deontológica de respeito. Em que todas as pronuncias expressas por escrita não sejam viciadas de insultos, de difamações,de injúrias ou de calunias.
Paute num comentário moderado e educado, sob pena de nao sair em público